quarta-feira, 29 de setembro de 2021

O QUE FOI NOTÍCIA - Newsletter da Revista VEJA-Coronavírus, 29/09/2021

 Alexandre Perinotto - IGCE/UNESP

O QUE FOI NOTÍCIA

Resumo da Newsletter VEJA – Coronavírus29/09/2021

 

Até o momento, a pandemia do novo coronavírus já deixou 232.861.440 contaminados e 4.767.341 mortos no mundo. No Brasil são 21.381.790 contaminados e 595.446 mortos. Os dados são da Universidade Johns Hopkins.

O número de doses de vacina aplicadas no planeta chegou a 6,19 bilhões. No Brasil são 235.094.556 de unidades administradas. Os dados são da Bloomberg (mundial) e de VEJA (nacional).

 

DOSE DE REFORÇO AMPLIADA

O Ministério da Saúde ampliou a dose de reforço da vacina contra a Covid-19 para pessoas acima de 60 anos que tenham completado o esquema vacinal inicial há, pelo menos, seis meses. Antes, a orientação da pasta era para que apenas idosos com mais de 70 anos, adultos imunossuprimidos e profissionais de saúde recebessem uma nova injeção. Locais como Salvador e São Paulo já haviam anunciado a aplicação da terceira dose para todos acima de 60 anos antes mesmo da norma federal. A vacina indicada para aplicação é a da Pfizer, que enviou à Anvisa um pedido para incluir na bula a indicação da injeção de reforço.

 

EUA: VACINAÇÃO EM CRIANÇAS

A Pfizer submeteu para revisão inicial da FDA, agência que regula medicamentos nos Estados Unidos, dados com os resultados de um estudo realizado com sua vacina em crianças de 5 a 11 anos. O envio ainda não é um pedido de autorização de uso emergencial do imunizante, o que deve acontecer em breve. Também estão planejadas submissões à EMA, agência responsável pela regulação na União Europeia, e outras autoridades sanitárias. Funcionários da FDA disseram que, após análise dos documentos, a agência pode autorizar a aplicação em questão de semanas. O fármaco já é utilizado em diversos países em jovens a partir de 12 anos.

 

VACINA DA GRIPE

A farmacêutica Pfizer anunciou que começou a aplicar em humanos as primeiras vacinas contra a gripe que utilizam a tecnologia de RNA mensageiro, a mesma usada na produção do imunizante contra a Covid-19. Segundo a empresa, os testes clínicos estão sendo feitos nos Estados Unidos e vão avaliar a segurança do novo antígeno e sua capacidade de provocar uma reação em pessoas saudáveis de 65 a 85 anos. Segundo a Pfizer, a flexibilidade do RNA mensageiro e sua capacidade de permitir uma rápida produção podem facilitar o fornecimento e a eficácia das vacinas contra a gripe, que atualmente utilizam vírus inativados.


terça-feira, 28 de setembro de 2021

Julia Felippe - a cientista amiga dos cavalos

Adilson Roberto Gonçalves
IPBEN Unesp Rio Claro

O sobrenome já indicava a afinidade com os equinos. Aos cinco anos, pediu aos pais para aprender a montar cavalo, atividade que pratica até hoje. A Dra. Julia Felippe, veterinária formada pela FMVZ da Unesp Botucatu, é professora na Cornell University em Ithaca, Nova York, especializada em imunologia de equinos, e foi uma das ganhadoras do Prêmio IgNobel de 2021, na categoria "transporte". Na última sexta-feira, dia 24 de setembro, ela concedeu entrevista ao Diálogos Unesp relatando sua carreira profissional e a forma como foi trabalhar com o grupo que conquistou o prêmio (assista aqui).

Após a graduação, ela exerceu a clínica em grande animais no Brasil - cavalos, principalmente. Depois, teve oportunidade de ir aos Estados Unidos fazer especializações e resolveu aprofundar sua formação, graduando-se também em imunologia, para entender o que acontecia em casos de pacientes animais que desenvolviam certas doenças. Foi contratada pela Cornell na posição de docente em que está até agora, mais de duas décadas depois. Sempre teve a paixão por animais, indo além do carinho por bichos de estimação para chegar aos estudos científicos veterinários.

A pesquisa laureada envolveu colegas da Namíbia que monitoram as populações de grandes animais, especialmente os rinocerontes. O objetivo é promover mudanças de animais de local nas reservas existentes para evitar superpopulação e competição predatória por alimentos. Sendo animais em ambiente selvagem, é necessária a imobilização pela aplicação de sedativos o que altera seu metabolismo. O transporte é feito por helicópteros, por exemplo, o que acrescenta fatores de estresse. Essas foram as condições estudadas para saber qual seria a melhor forma de transportar os animais.

O Prêmio IgNobel é concedido anualmente pelo Improbable Research Institute (https://www.improbable.com/2021-ceremony/) com a proposta interessante de primeiramente fazer rir para depois fazer pensar sobre o assunto pesquisado e premiado. São todas pesquisas importantes, em várias áreas definidas pelos organizadores, avaliadas por seus pares, publicadas em veículos especializados, mas que têm um olhar diferente, irônico, que levam à atribuição da honraria.

A Dra Julia se mostrou muito animada com a premiação e diz que continua trabalhando em tal monitoramento, mas, em função da pandemia, não tem se deslocado à África para as avaliações in loco. Ela também faz parte da Reitoria de sua Universidade com a função de estimular o engajamento de estudantes em atividades práticas para que eles tenham o máximo de vivência real de problemas que possam ser resolvidos, independente da carreira que estejam estudando.

Felippe vem dos termos gregos phileo + hippos (amigo + cavalo) e a Dra Julia disse ter essa noção de coincidência do nome com sua afinidade por esses animais desde cedo. Suas palavras serviram de estímulo a jovens que estão decidindo por uma profissão. A carreira veterinária no exterior não é comum para brasileiros e a experiência da Dra. Julia Felippe mostra que o importante é saber conciliar oportunidades com o foco em objetivos, sabendo também quando se deve mudar o rumo ou se aperfeiçoar em tópicos, como ela fez.

Dados de vacinação no mundo real em Rio Claro mostram a importância da segunda dose e a necessidade de reforço em mais idosos

Prestes a completar nove meses, a vacinação completa contra a Covid-19 no município evita 94,4% de mortes em adultos de 40 a 59 anos e de 78,7% em idosos com mais de 80 anos.

Eduardo Kokubun - UNESP

    Rio Claro já aplicou quase 280 mil doses de vacina a quase 80% de sua população. Nesses meses, ocorreram dois picos da pandemia que provocaram forte pressão no sistema hospitalar. Em 29 de março, com apenas 12% da população imunizada com a primeira dose, 180 pessoas ocuparam os leitos. Em 10 de junho, com cerca de 1/3 da população imunizada, batemos novo recorde de 181 pessoas internadas. Desde lá, quase 100 mil pessoas receberam alguma dose de imunizante e os números da pandemia vem diminuindo.
    
    Hoje, temos dados suficientes para avaliar como a vacinação no mundo real vem funcionando. É possível comparar grupos da população em diferentes estágios de vacinação, vivendo em ambiente real enfrentando as situações do cotidiano, sujeito a restrições de mobilidade e aglomeração, obrigatoriedade do uso de máscara. 

     O gráfico em linha mostra a proporção de óbitos desde o início da campanha de vacinação em Rio Claro por diferentes faixas etárias conforme o status vacinal: em vermelho de pessoas que não receberam nenhuma dose de vacina, em amarelo quem recebeu apenas uma dose de vacina que requer duas doses e em azul quem tem o esquema vacinal completo.

    A tendência para desfechos mais graves em idosos persiste independentemente do status vacinal. Porém, é possível perceber que para qualquer idade, a vacinação diminui a ocorrência de óbitos. Além disso, para pessoas com 60 anos ou mais de idade, a segunda dose confere uma proteção adicional. 

    Por exemplo, para pessoas com 60 a 79 anos sem vacina (em vermelho), o risco de óbito é quase 3 vezes maior do que quem tem de 40 a 59 anos sem vacina (em vermelho). Porém, tendo tomado a primeira dose (em amarelo no gráfico) o risco de óbito quase se iguala a alguém de 40 a 59 anos sem vacina. Com a imunização completa (em azul) o risco se aproxima de adultos mais jovens entre 20 a 39 anos.

    Para pessoas mais idosas, com 80 anos ou mais de idade, o risco de óbito é quase 6 vezes maior do que quem está entre 40 e 59 anos, considerando os não vacinados. Com uma dose, o risco de óbito naqueles com 80+ "rejuvenece" quase 20 anos, equiparando-se a quem está com 60 a 79 anos. A vacinação completa ajuda a "rejuvenecer" outros 20 anos, aproximando-os ao grupo de 40 a 59 anos sem vacina.

    


     Comparando com os pares do mesmo grupo etário que não recebeu nenhuma dose de imunizante, uma dose de vacina reduz os óbitos em 75,8%, 81,5%, 61,1% e 43,6% para os grupos etários dos mais jovens aos mais idosos. 

    A segunda dose acresce uma proteção adicional em todas as faixas etárias: 94,4%, 90,7% e 78,7% para quem tem respectivamente 40 anos, 60 anos e 80 anos. Não havia dados suficientes de óbitos ou com vacinação completa para o grupo mais jovem para o cálculo.

    Esses dados mostram que as vacinas que estão sendo aplicadas em Rio Claro, ajudam a proteger as pessoas contra o desfecho mais grave da Covid-19. Completar o esquema vacinal, tomando a segunda dose daquelas que o protocolo exige é fundamental para alcançar o máximo de proteção.  Contudo, a proteção conferida pelas vacinas aos mais idosos são menores que nos mais jovens. Essa é uma das razões pelas quais as autoridades sanitárias vêm recomendando a aplicação de dose de reforço nos idosos.

    É importante lembrar que a redução da gravidade da Covid-19 vem ocorrendo com um conjunto de medidas além da vacinação. O uso de máscaras, higienização, etiqueta respiratória, distanciamento físico, evitar aglomeração são medidas adicionais que ainda precisam ser mantidas. Sem elas, as curvas do gráfico certamente mostrariam maior número de óbitos em todas as idades e em todas as situações do status vacinal.

    

    

O QUE FOI NOTÍCIA - Newsletter da Revista VEJA-Coronavírus, 28/09/2021

 Alexandre Perinotto - IGCE/UNESP

O QUE FOI NOTÍCIA

Resumo da Newsletter VEJA – Coronavírus28/09/2021

 

Até o momento, a pandemia do novo coronavírus já deixou 232.414.232 contaminados e 4.758.272 mortos no mundo. No Brasil são 21.366.395 contaminados e 594.653 mortos. Os dados são da Universidade Johns Hopkins.

O número de doses de vacina aplicadas no planeta chegou a 6,17 bilhões. No Brasil são 233.200.493 de unidades administradas. Os dados são da Bloomberg (mundial) e de VEJA (nacional).

 

PÍLULA ANTIVIRAL: QUANDO VIRÁ?

Um ponto crucial para controlar a pandemia de Covid-19 é o desenvolvimento de tratamentos simples e baratos, que possam ser administrados nos primeiros dias de infecção para diminuir o desenvolvimento de sintomas e a transmissão do vírus, o que ainda não existe. Mas, especialistas acreditam que em breve um antiviral oral eficaz contra o coronavírus estará disponível. Atualmente, medicamentos desse tipo são essenciais contra outras doenças, como hepatite C, HIV e gripe. Para a Covid-19, pelo menos três antivirais promissores estão em testes clínicos. Eles atuam interferindo na capacidade do vírus de se replicar em células humanas. Os resultados são esperados para os próximos meses.

 

RECORDE NO RIO

A cidade do Rio de Janeiro registrou recorde de vacinação contra a Covid-19 no último sábado. Ao todo, foram imunizadas 123.352 pessoas acima de 12 anos. Neste dia, pela primeira vez, o cidadão que ainda não havia recebido a primeira dose pôde escolher o fármaco a ser utilizado, entre CoronaVac, AstraZeneca ou Pfizer. De acordo com os dados da Secretaria Municipal da Saúde, 53,3 mil pessoas receberam a primeira injeção, 57,7 mil pessoas a segunda e 12,3 mil pessoas a dose de reforço. A pasta acredita que o fato das pessoas poderem escolher a fabricante e a exigência do comprovante de imunização em lugares públicos e pontos turísticos feita pelo município impulsionaram a adesão.

 

MORTES EM PARAISÓPOLIS

A região de Paraisópolis, uma das maiores comunidades pobres da cidade de São Paulo, com cerca de 80.000 habitantes, teve indicadores melhores de Covid-19 do que os da média da cidade e da zona sul, onde a comunidade está inserida, segundo dados consolidados pelo Hospital Albert Einstein. De março de 2020 a abril de 2021, a taxa de letalidade da doença na cidade de São Paulo foi de 2,8%, o dobro da registrada na Vila Andrade (1,4%), distrito onde está localizado Paraisópolis. Na zona sul, esse indicador foi de 2,1%. Já a média de mortes a cada 100 mil habitantes no mesmo período foi de 108,9 na Vila Andrade, índice inferior ao da capital (214,2) e ao da coordenadoria sul (165,6).

 

EXPECTATIVA DE VIDA

Um estudo realizado pela Universidade de Oxford em 29 países revelou que a pandemia de Covid-19 é responsável pela maior redução de expectativa de vida da história, atrás apenas da Segunda Guerra Mundial. Comparado a 2019, ano anterior ao início da crise, a taxa caiu em mais de seis meses em 22 países. "Nossos resultados destacam que esse impacto grande e devastador é diretamente atribuído à Covid-19", disse Ridhi Kashyap, autor principal do artigo. A pesquisa revelou ainda que, na maioria dos países, a maior diminuição no índice acontece entre os homens.


segunda-feira, 27 de setembro de 2021

O QUE FOI NOTÍCIA - Newsletter da Revista VEJA-Coronavírus, 27/09/2021

 Alexandre Perinotto - IGCE/UNESP

O QUE FOI NOTÍCIA

Resumo da Newsletter VEJA – Coronavírus27/09/2021

Até o momento, a pandemia do novo coronavírus já deixou 231.898.110 contaminados e 4.749.570 mortos no mundo. No Brasil são 21.351.972 contaminados e 594.443 mortos. Os dados são da Universidade Johns Hopkins.

O número de doses de vacina aplicadas no planeta chegou a 6,13 bilhões. No Brasil são 231.547.070 de unidades administradas. Os dados são da Bloomberg (mundial) e de VEJA (nacional).

VACINAÇÃO NO BRASIL

Dados compilados mostram que 68,8% da população – 144.678.248 de pessoas – já receberam ao menos uma dose de alguma vacina contra a Covid-19, enquanto 86.868.822 já estão completamente imunizadas, o que totaliza 41,3% dos brasileiros. Já a injeção de reforço foi aplicada em 544.033 pessoas. O avanço da campanha reflete nas médias móveis da doença no país. No domingo, o índice de mortes registrou estabilidade, com aumento de 14,5% em comparação com 14 dias atrás, mas é 24,27% menor do que o registrado há um ano. Na média de casos, o cenário também é de estabilidade, com leve alta de 2,93% em relação às últimas duas semanas.

NOVAS DOSES DA PFIZER

O Brasil recebeu mais 2,2 milhões de doses da vacina da Pfizer-BioNTech contra a Covid-19 no fim de semana. As unidades vieram divididas em dois lotes. Somadas às entregas feitas durante os últimos sete dias, a farmacêutica entregou ao país 8,4 milhões de doses. Ao todo, já chegaram 87 milhões de unidades, divididas em 88 remessas. Para completar o primeiro contrato de 100 milhões de vacinas dentro da data estipulada, a Pfizer deve enviar mais 13 milhões de imunizantes até quinta-feira. Entre outubro e dezembro, a empresa deve entregar mais 100 milhões de doses.

REFORÇO LUCRATIVO

Além de aumentar a eficácia, principalmente entre os mais velhos e pessoas imunossuprimidas, a terceira dose das vacinas contra a Covid também pode render bilhões de dólares às farmacêuticas. A injeção de reforço nos EUA, por exemplo, deve trazer um grande crescimento em vendas e lucros para as empresas, em especial a Pfizer, que já aplicou cerca de 99 milhões de vacinas naquele país, seguida pela Moderna (68 milhões) e a Janssen (14 milhões). Analistas do mercado financeiro já estimam que as doses extras tragam cerca de 26 bilhões de dólares em vendas globais no próximo ano para a Pfizer e 14 bilhões de dólares para a Moderna.

MONITORAMENTO PARA O FUTURO

Para evitar novos surtos de doenças ou prever futuras epidemias, a pandemia da Covid-19 jogou luz à importância dos chamados sistemas de sentinela, ou seja, um monitoramento constante de agentes patológicos como fungos, bactérias e vírus que ainda não têm tratamentos eficazes e podem se disseminar. Uma das instituições que realiza esse trabalho de sentinela é o Centro Conjunto Brasil-Reino Unido para Descoberta, Diagnóstico, Genômica e Epidemiologia de Arbovírus (CADDE), criado para monitorar novos arbovírus – patógenos transmitidos por artrópodes.


sexta-feira, 24 de setembro de 2021

Negacionismo na ONU

Adilson Roberto Gonçalves
IPBEN Unesp Rio Claro

Havia expectativa de que o presidente maneirasse seu tom negacionista, retrógrado e anti-democrático no discurso de abertura da 76a. Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas em Nova York (terça-feira, 26/9). No entanto, analistas apontam que foi o pior pronunciamento de um chefe de estado brasileiro na ONU. Os comentários e detalhamento da ruidosa fala estão sendo divulgados pelos sites especializados em análise política, econômica e ambiental. Vamos nos ater a um assunto que já foi objeto de avaliação pelo BAC.

A defesa de um tratamento precoce, inexistente contra a covid-19, é feita baseando-se numa suposta autonomia médica, sustentada pelo Conselho Federal de Medicina. Isso foi dito pelo presidente ao defender tal tratamento pudesse ser de responsabilidade do médico. Tal como já evidenciamos neste Boletim (ed. 95 - Limites da autonomia do médico e do paciente), o código de ética médica preconiza que o uso de medicamentos off-labels não é indiscriminado, como disse o orador na abertura da Assembleia da ONU, e somente pode ser feito após estudos científicos que demonstrem sua segurança e eficiência, o que nunca foi o caso dos componentes do chamado "kit covid".

Ao falar ou dar a entender de que é prova de que tal uso medicamentoso inseguro funcionou, o representante do Estado brasileiro distorce a avaliação estatística que embasa toda a ciência séria. Um caso isolado nunca pode ser tomado como regra para todos. O que na realidade tem sido constatado é um número enorme de pessoas que vieram a morrer ou ter sérias complicações devido ao uso de tais medicamentos. Parte desses casos está sendo avaliada pela CPI da Pandemia no Senado Federal.

quarta-feira, 22 de setembro de 2021

Entrevista com Dra. Julia Felippe: 24/09/2021 às 10:30h





Entrevista com a Dra. Julia Felippe, da Cornell Universtiy / Ithaca (Estados Unidos), veterinária formada pela FMVZ - Unesp Botucatu, e uma das ganhadoras do Prêmio IgNobel 2021. Ela falará sobre sua trajetória profissional e internacional com os desafios que enfrentou. Será uma oportunidade para os jovens que estão escolhendo seu futuro profissional ter contato com alguém que trilhou um caminho bem interessante.

Assista em: https://www.youtube.com/watch?v=RwJfFYG7uVc


 


O QUE FOI NOTÍCIA - Newsletter da Revista VEJA-Coronavírus, 22/09/2021

Alexandre Perinotto - IGCE/UNESP

 

O QUE FOI NOTÍCIA

Resumo da Newsletter VEJA – Coronavírus22/09/2021

 

Até o momento, a pandemia do novo coronavírus já deixou 229.573.932 contaminados e 4.709.427 mortos no mundo. No Brasil são 21.247.094 contaminados e 591.440 mortos. Os dados são da Universidade Johns Hopkins.

O número de doses de vacina aplicadas no planeta chegou a 6 bilhões. No Brasil são 224.442.692 de unidades administradas. Os dados são da Bloomberg (mundial) e de VEJA (nacional).

 

VACINAÇÃO DE ADOLESCENTES

O ministro Ricardo Lewandowski, do STF, autorizou os estados a vacinar todos os adolescentes de 12 a 17 anos. O caso foi judicializado após o Ministério da Saúde orientar a imunização somente dos jovens com comorbidades. A decisão liminar atendeu a um pedido de partidos de oposição e deverá ser analisada pelo plenário da Corte. O magistrado justificou que a vacinação de professores e adolescentes é "essencial para a retomada segura das aulas presenciais" e decidiu que autoridades locais podem aplicar um imunizante, caso optem por isso. Lewandowski também destacou posicionamentos de órgãos de saúde do país, como a Anvisa, que defendem a aplicação nos jovens.

 

EVENTOS ABERTOS

A cidade do Rio de Janeiro liberou nesta semana a realização de eventos abertos com até 500 pessoas, desde que todas apresentem o comprovante de vacinação completo. O local deve respeitar a regra de ocupação de 50% de capacidade. As mesmas normas valem para competições esportivas em estádios e ginásios. Por outro lado, boates, danceterias e salões de dança continuam com suas atividades suspensas até que 65% da população carioca seja totalmente imunizada. Quando o índice for atingido, esses estabelecimentos poderão reabrir com 50% de capacidade.

 

VÍRUS CONTRA O VÍRUS

Um novo estudo da USP traz uma descoberta que pode servir como marcador de intensidade e recuperação da Covid-19. Trata-se da correlação entre o novo coronavírus e o TTV (torquetenovírus), um dos vírus mais frequentemente encontrado no organismo humano e que não está associado a nenhuma doença específica. A pesquisa analisou amostras de 91 pacientes com Covid-19 e outras 126 pessoas que testaram negativo e descobriu que o nível de TTV aumentou nos infectados pelo novo coronavírus – quanto mais altos, mais tempo eles permaneceram doentes – e que a queda da carga viral foi acompanhada de resolução dos sintomas. Já entre os não infectados, a concentração de TTV manteve-se estável.

 

POSSÍVEL NOVA VACINA

A OMS escolheu o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos) da Fiocruz como centro para desenvolvimento e produção de vacinas com tecnologia de RNA mensageiro na América Latina. A escolha da unidade da fundação foi feita por um comitê de especialistas independentes e é resultado de uma chamada mundial lançada no dia 16 de abril deste ano com o objetivo de ampliar a capacidade de produção e o acesso aos imunizantes contra a Covid-19 nas Américas. O novo fármaco candidato, ainda em estudo pré-clínico, é baseado na tecnologia de RNA autorreplicativo, e manifesta, além da proteína Spike, também a proteína N, que melhora a resposta imunológica.

 

A VOLTA DOS ARTISTAS... NA EUROPA

No Brasil, os shows ao vivo estão acontecendo com inúmeras restrições: público sentado, distanciamento social, uso de máscaras obrigatório e lotação reduzida. Mas na Europa a realidade é outra. Com as fronteiras abertas para os brasileiros uma dezena de grandes artistas nacionais viajaram para continente europeu e estão em turnê - ou com datas marcadas para os próximos dias. Já aproveitam a reabertura nomes como Caetano Veloso, Gilberto Gil, Ana Carolina e Roberta Sá, além de artistas da música pop ou sertaneja, como Luisa Sonza e Marília Mendonça.

terça-feira, 21 de setembro de 2021

O QUE FOI NOTÍCIA - Newsletter da Revista VEJA-Coronavírus, 21/09/2021

Alexandre Perinotto - IGCE/UNESP

 

O QUE FOI NOTÍCIA

Resumo da Newsletter VEJA – Coronavírus21/09/2021

 

Até o momento, a pandemia do novo coronavírus já deixou 229.137.710 contaminados e 4.701.551 mortos no mundo. No Brasil são 21.247.667 contaminados e 590.955 mortos. Os dados são da Universidade Johns Hopkins.

O número de doses de vacina aplicadas no planeta chegou a 5,98 bilhões. No Brasil são 223.043.984 de unidades administradas. Os dados são da Bloomberg (mundial) e de VEJA (nacional).

 

EUA: RESTRIÇÕES SUSPENSAS

O governo dos Estados Unidos acabará com as restrições de entrada para viajantes de qualquer parte do mundo que apresentarem comprovante de vacinação completa contra a Covid-19. O fim das barreiras deverá acontecer no início de novembro. Quem quiser ir aos EUA precisará também, além do passaporte de imunização, apresentar teste negativo para o coronavírus feito três dias antes do embarque. O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) do país exigirá das companhias aéreas que registrem os telefones e endereços de todos os que se dirigem ao território americano para que alguns dias depois sejam questionados sobre possíveis sintomas da doença.

 

VACINA PARA ADOLESCENTES

A adolescente de 16 anos que morreu uma semana após ser imunizada com a vacina contra a Covid-19 da Pfizer foi vítima de uma doença autoimune chamada púrpura trombocitopênica trombótica, que predispõe a formação de coágulos no sangue e órgãos vitais. A análise foi feita pelo Ministério da Saúde, que não relacionou o óbito com o imunizante. Posteriormente, a Anvisa confirmou em nota que não existe relação causal entre a morte e o fármaco da Pfizer. A farmacêutica norte-americana revelou ainda que seu imunizante é seguro e eficaz em crianças de 5 a 11 anos e prometeu enviar os dados aos governos o quanto antes.

 

SHOWS NO BRASIL

A Abrape (Associação Brasileira de Promotores de Eventos) divulgou um manifesto em que apela pela retomada imediata dos shows, eventos de cultura e entretenimento do país sem restrições, desde que o público apresente o comprovante do esquema vacinal completo. O texto indica um cansaço dos empresários e profissionais do setor. Eles afirmam que o tamanho do prejuízo chegou a um ponto em que poderá ser impossível retornar a curto prazo aos patamares dos anos pré-pandemia.

 

NOVA ONDA EM ISRAEL

Um dos primeiros países a avançar na vacinação contra a Covid-19 foi Israel, que rapidamente atingiu o nível de 60% da população totalmente imunizada. Como consequência disso, as restrições caíram e os habitantes passaram a viver quase como antes da pandemia. Em julho, contudo, a situação mudou com a chegada da variante delta e, ainda em setembro, o número de casos segue alto para os padrões do país. Especialistas citam alguns fatores, como a desaceleração da vacinação e a recusa de ser imunizado por parte da população, como as principais causas do novo avanço da doença. Outro motivo apontado é a rapidez com que Israel descontinuou as medidas restritivas.

segunda-feira, 20 de setembro de 2021

O QUE FOI NOTÍCIA - Newsletter da Revista VEJA, 20/09/2021

Alexandre Perinotto IGCE/UNESP

 

O QUE FOI NOTÍCIA

Resumo da Newsletter VEJA – Coronavírus20/09/2021

 

Até o momento, a pandemia do novo coronavírus já deixou 228.595.281 contaminados e 4.693.036 mortos no mundo. No Brasil são 21.239.783 contaminados e 590.752 mortos. Os dados são da Universidade Johns Hopkins.

O número de doses de vacina aplicadas no planeta chegou a 5,95 bilhões. No Brasil são 222.057.814 de unidades administradas. Os dados são da Bloomberg (mundial) e de VEJA (nacional).

 

A VACINAÇÃO EM SP E MS

Os estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul superaram a marca de 50% da população com esquema vacinal completo com duas doses - ou a injeção única da Janssen -, segundo levantamento de VEJA. O primeiro já inoculou 50,21% dos habitantes e o segundo, 52,85%. Ambos estão acima da média nacional, que é de 37,95%. No outro lado da lista está Roraima, que tem apenas 19,2% da população totalmente protegida. Se considerados aqueles que receberam ao menos uma dose, São Paulo tem 81,41% e Mato Grosso do Sul, 76,2%. Ambos também estão acima da média nacional, de 69,55%. Na última semana, a campanha de imunização contra a doença no Brasil completou oito meses.

 

AS VACINAS MAIS APROVADAS

Até o momento, o Brasil concedeu autorização de uso em território nacional, em caráter emergencial ou não, de sete vacinas entre as 22 aprovadas hoje no mundo - e atualmente utiliza quatro. Mas quais são os imunizantes mais aprovados no mundo por número de países? A liderança é do fármaco AstraZeneca-Oxford, que recebeu o aval em 121 nações. Depois aparecem Pfizer (99), Moderna (72), Sputnik V (71) e Janssen (65). Já a CoronaVac foi aprovada em 40 países, enquanto a Covaxin, que está no centro da investigação da CPI da Pandemia, foi liberada em nove nações.

 

NOVO MEDICAMENTO AUTORIZADO

A Anvisa autorizou a indicação do medicamento baricitinibe para o tratamento de pacientes internados com Covid-19. O uso do remédio agora é liberado para adultos hospitalizados e que necessitam de oxigênio por máscara ou cateter nasal. Também é indicado para aqueles que precisam de alto fluxo de oxigênio ou ventilação não invasiva. A agência informou que se trata “de uma nova indicação terapêutica, já que o baricitinibe possui registro no Brasil para o tratamento de artrite reumatoide ativa moderada a grave e dermatite atópica moderada a grave".

 

TERAPIAS CONTRA COVID

Cientistas de duas entidades dos EUA estão otimistas com o desenvolvimento de novos tratamentos contra a Covid-19 através do estudo das respostas imunológicas dos morcegos ao vírus. Uma pesquisa publicada na revista científica Science Immunology mostra que os mamíferos voadores podem trazer muitas respostas importantes para a ciência sobre como, quando e qual a melhor forma de utilizar as terapias existentes contra a doença. Os autores sugerem que alguns mecanismos de resistência dos bichos poderiam ser incorporados em terapias como o ajuste fino da resposta imunológica humana ao vírus.

sexta-feira, 17 de setembro de 2021

Crise demográfica da pandemia em Rio Claro

Até agosto, Rio Claro já tem déficit populacional de quase mil pessoas.

Eduardo Kokubun - Unesp



O BAC de 04/05/2021 já havia mostrado que em maio e abril, o número de óbitos registrados em cartórios de Rio Claro foram maiores do que o de nascimentos. Em junho e julho o fenômeno se repetiu: 188 + 191 nascimentos contra 214 + 238 óbitos. 

A pandemia quebrou a série de crescimento populacional que vinha ocorrendo no município. Entre 2017 e 2019, foram registrados nos cartórios locais,  a média 2511 nascimentos e 1599 óbitos, com um saldo de 912 pessoas. O ano passado esse saldo foi de apenas 533 registros e neste ano até agosto, somente 6 registros. Numa conta rápida, estamos até agosto com um déficit de 981 pessoas.

Nem todos os óbitos registrados no período foram provocados diretamente pela Covid-19. Por conta da vacinação, essas mortes vêm diminuindo principalmente após julho de 2021. Porém, o número total de mortes representadas pela linha vermelha no gráfico ainda continua maior do que o período anterior da pandemia. Isso pode indicar a piora com os cuidados com a saúde e tratamento de doenças.

A prioridade no momento tem sido debelar o efeito devastador do novo coronavírus sobre a saúde e seus impactos econômicos e sociais imediatos. Porém, não podemos esquecer que os estragos ainda poderão permanecer por muito tempo.




Silêncios que falam

Adilson Roberto Gonçalves
IPBEN Unesp Rio Claro

A lógica diz que ficar calado frente a uma pergunta revela que há algo a ser escondido sobre o assunto perguntado. Quando tal situação é revestida de proteção ao silêncio porque crimes estão envolvidos, o espanto contra a lógica fica mais evidente. Sabemos que, no direito, as decisões não são cartesianas. No caso específico da CPI da Pandemia no Senado Federal assistimos a esse teste racional constantemente e, de forma mais frequente, nas últimas semanas.

Depoentes, a maioria na qualidade de testemunha, passaram a adotar um procedimento padrão quando convocados para a CPI. Entram com mandado de segurança no STF solicitando o direito a não comparecer e, caso isso não seja atendido, a prerrogativa de ficar em silêncio durante a oitiva. Ministros da Suprema Corte, também de forma sistemática, têm conferido habeas corpus aos depoentes, restringindo o silêncio aos fatos e questionamentos que os possam comprometer criminalmente. Também garantem o direito a não serem detidos, mesmo quando em flagrante delito por perjúrio frente ao colegiado que possui natureza de tribunal. E se o fato silenciado, após comprovação do que se tratava, não incriminar o depoente, pode haver retroação para imputar pena de ter mentido à CPI? Pergunta retórica, por enquanto.

A CPI está caminhando para seu encerramento e as partes do relatório final que foram tornadas públicas até aqui dão conta de um conjunto de crimes sérios praticados na gestão da pandemia, dentro e fora do governo, envolvendo várias autoridades, desde ministros de Estado até o Presidente da República. O escândalo mais recente envolve a empresa Prevent Senior, com ocultação de mortes durante testes com drogas que comprovadamente não eram eficazes contra a covid-19 (veja aqui). O negacionismo científico envolvido faz a CPI voltar à sua origem de apurações, bem detalhadas no Boletim Anti-Covid e neste blog.

A vacinação caminha com alguns percalços, mas os crimes ao longo desses quase dois anos não poderão ficar impunes. A fala agora é do embate entre lógica, juízo e política. Que não nos silenciemos.

O QUE FOI NOTÍCIA - Newsletter da Revista VEJA, 17/09/2021

 Alexandre Perinotto - IGCE/UNESP

O QUE FOI NOTÍCIA

Resumo da Newsletter VEJA – Coronavírus17/09/2021

 

Até o momento, a pandemia do novo coronavírus já deixou 227.113.468 contaminados e 4.671.514 mortos no mundo. No Brasil são 21.069.017 contaminados e 589.246 mortos. Os dados são da Universidade Johns Hopkins.

O número de doses de vacina aplicadas no planeta chegou a 5,85 bilhões. No Brasil são 217.733.221 de unidades administradas. Os dados são da Bloomberg (mundial) e de VEJA (nacional).

 

MOVIMENTO PERIGOSO

Um comportamento irracional ganhou força em algumas partes do mundo durante a pandemia de Covid-19 e agora ameaça o controle da doença: o movimento antivacina. No Brasil, felizmente, são poucos os contaminados pelas teorias da conspiração, mas nações como EUA, França, Polônia, Rússia e Itália têm alta taxa de rejeição aos imunizantes, mesmo com a ciência provando a segurança e eficácia de todos os fármacos utilizados atualmente. Por trás dos antivacina existe uma gama de fatores individuais, culturais, políticos e econômicos que variam de grupo para grupo. Diante disso, uma coisa é certa: os mitos precisam ser combatidos.

 

IMPASSE NA VACINAÇÃO

Diante da resolução do Ministério da Saúde de não recomendar a aplicação de vacinas contra a Covid-19 em adolescentes sem comorbidades, o estado de São Paulo decidiu manter a campanha neste público e criticou a norma. Já no DF, o governo suspendeu a imunização neste público. A decisão da pasta da Saúde não passou por especialistas e o ministro Marcelo Queiroga disse que a administração nos jovens acontece de forma "intempestiva". A suspensão aconteceu supostamente após uma jovem de 16 anos morrer depois de ser inoculada, o que ainda será investigado pela Anvisa. O órgão e os conselhos de secretários de Saúde seguem recomendando a vacinação de adolescentes. A medida do governo federal também entrou na mira da CPI da Pandemia.

 

MAIS PROTEÇÃO PARA IDOSOS

Israel foi um dos primeiros países a aplicar uma dose de reforço nos idosos. Agora, um estudo publicado no periódico científico New England Journal of Medicine, atesta a eficácia da estratégia entre os mais velhos. A pesquisa mostra que 12 dias após o reforço com a vacina da Pfizer, a taxa de infecção sintomática foi 11,3% menor do que no grupo sem reforço. Já a taxa de doença grave foi 19,5% menor entre os que tomaram a nova dose. Os dados são referentes a 1.137.804 pessoas com mais de 60 anos, que haviam concluído o esquema de vacinação com duas doses há pelo menos cinco meses, e foram coletados entre julho e agosto. Vale ressaltar que, para o público em geral, a eficácia após duas doses segue alta.


quarta-feira, 15 de setembro de 2021

O QUE FOI NOTÍCIA - Newsletter da Revista VEJA, 15/09/2021

 Alexandre Perinotto - IGCE/UNESP

O QUE FOI NOTÍCIA

Resumo da Newsletter VEJA – Coronavírus15/09/2021

 

Até o momento, a pandemia do novo coronavírus já deixou 225.885.016 contaminados e 4.650.841 mortos no mundo. No Brasil são 21.019.830 contaminados e 587.797 mortos. Os dados são da Universidade Johns Hopkins.

O número de doses de vacina aplicadas no planeta chegou a 5,79 bilhões. No Brasil são 214.368.068 de unidades administradas. Os dados são da Bloomberg (mundial) e de VEJA (nacional).

 

STF: SEGUNDA DOSE

O plenário do STF formou maioria para aprovar o parecer do ministro Ricardo Lewandowski a favor do envio de mais vacinas contra a Covid-19 a São Paulo pelo governo federal e, assim, garantir a aplicação da segunda dose. Trecho do parecer do magistrado diz que a União deve assegurar ao estado a remessa necessária para completar a imunização "dentro do prazo estipulado nas bulas dos fabricantes e na autorização da Anvisa". O Ministério da Saúde já informou que cumprirá a decisão do Supremo.

 

FIOCRUZ RETOMA ENTREGA

Após duas semanas sem distribuir vacinas, a Fiocruz enviou 1,7 milhão de doses do imunizante Oxford-AstraZeneca ao Ministério da Saúde. A saída ocorreu em duas remessas, uma com 50.000 doses diretamente para o Rio de Janeiro e outra para o governo federal, que distribuirá aos demais estados. A fundação informou que mais entregas estão previstas para os próximos dias, mas não detalhou a data nem a quantidade. Essas informações serão divulgadas “à medida em que forem concluídas as análises do controle de qualidade", informou a autarquia em nota. Devido ao atraso, alguns estados, como São Paulo, aplicaram o fármaco da Pfizer em pessoas que receberiam a segunda dose da AstraZeneca.

 

REFORÇO DA CORONAVAC

O governador de São Paulo, João Doria, determinou que o Instituto Butantan substitua os lotes da CoronaVac que foram interditados pela Anvisa. Nesta quarta, o Ministério da Saúde recebe 6,9 milhões de doses do imunizante que foram produzidas pelo Butantan com ingrediente farmacêutico ativo (IFA) importado da China. Um novo lote com 5 milhões de vacinas prontas, produzidas na fábrica da Sinovac vistoriada pela Anvisa, chegará a São Paulo na próxima semana, totalizando 11,9 milhões de unidades. O órgão sanitário interditou cautelarmente mais de 12 milhões de doses da CoronaVac no dia 4 de setembro.

 

TAXA DE TRANSMISSÃO: MENOR NO ANO

De acordo com dados do Imperial College, de Londres, a taxa de transmissão da Covid-19 no Brasil caiu para 0,81, a menor do ano. Desta forma, cada 100 pessoas infectadas com o coronavírus podem transmitir para outras 81. Esta é a segunda vez no ano em que o índice, também chamado de Rt, fica abaixo de 0,90 – a primeira vez foi 0,88 na semana de 12 de julho. No ranking de transmissão ativa, o Brasil está na 16ª posição, de acordo com os dados divulgados pela instituição britânica. Indonésia (0,60), Mongólia (0,69) e Chile (0,69) são os três primeiros. 

 

VACINAÇÃO NO REINO UNIDO

Jovens a partir de 12 anos ou mais começarão a ser vacinados contra a Covid-19 na próxima semana no Reino Unido. Segundo anúncio do governo britânico, a resolução segue uma recomendação de um corpo diretivo de médicos da Inglaterra, País de Gales, Escócia e Irlanda do Norte. A vacina utilizada para este público deve ser a da Pfizer, aprovada pela agência reguladora local em junho. A campanha de vacinação terá início nas escolas e exigirá o consentimento de pais e responsáveis. A principal preocupação do governo é a contaminação e transmissão entre crianças por causa da volta às aulas.

 


terça-feira, 14 de setembro de 2021

O QUE FOI NOTÍCIA - Newsletter da Revista VEJA-Coronavírus, 14/09/2021

 Alexandre Perinotto - IGCE/UNESP

O QUE FOI NOTÍCIA

Resumo da Newsletter VEJA – Coronavírus14/09/2021

 

Até o momento, a pandemia do novo coronavírus já deixou 225.325.350 contaminados e 4.640.966 mortos no mundo. No Brasil são 21.006.424 contaminados e 587.066 mortos. Os dados são da Universidade Johns Hopkins.

O número de doses de vacina aplicadas no planeta chegou a 5,76 bilhões. No Brasil são 212.881.972 de unidades administradas. Os dados são da Bloomberg (mundial) e de VEJA (nacional).

 

DOSE DE REFORÇO

Um grupo internacional de cientistas, incluindo alguns da OMS e da FDA, agência que regula medicamentos nos EUA, concluiu que ainda não há necessidade de uma dose de reforço da vacina contra a Covid-19 para a população em geral. A revisão foi publicada na revista científica The Lancet. Os especialistas ressaltam ainda que mesmo que a eficácia das vacinas contra casos leves ou transmissão da doença caia com o tempo, as pessoas não vacinadas são a principal causa de propagação da doença. Por isso, defendem os autores, o mais importante é completar o esquema vacinal da maioria das populações o quanto antes.

 

MISTURA POLÊMICA

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, criticou estados que não seguem as orientações do Programa Nacional de Imunizações. Sem citar nenhuma unidade da federação especificamente, o chefe da pasta disse que é preciso haver critérios para a intercambialidade da segunda dose da vacina contra Covid-19 e ressaltou que não faltam vacinas para os estados que seguem a recomendação do governo federal. Embora não tenha especificado, a crítica é direcionada ao governo de São Paulo, que recentemente liberou a aplicação da segunda dose da Pfizer para quem tomou a primeira da AstraZeneca, caso o imunizante não esteja disponível.

 

EUA DIMINUEM GRAU DE RISCO

O Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA diminuiu o nível de alerta para viagens ao Brasil por conta de preocupações com a Covid-19 do nível “muito alto” para o “alto”. Antes, a agência recomendava que cidadãos americanos evitassem viagens ao território brasileiro, mas agora diz que os passageiros devem garantir que estejam totalmente imunizados antes de viajarem. Segundo as recomendações, aqueles que não estão protegidos só devem vir ao território brasileiro em extrema necessidade.

 

PORTUGAL SEM MÁSCARAS

Com uma das maiores taxas de vacinação do mundo - quase 80% da população já está totalmente imunizada -, Portugal decidiu suspender a obrigatoriedade do uso de máscaras ao ar livre. A exigência estava em vigor desde 28 de outubro de 2020. O acessório continua sendo obrigatório no transporte coletivo, no interior de órgãos públicos, supermercados, centros comerciais, lojas, cabeleireiros e restaurantes. Nas escolas, o uso é compulsório para educadores e alunos a partir dos 10 anos de idade. O governo português ainda recomenda o uso ao ar livre quando não for possível manter o distanciamento e para pessoas vulneráveis.


sexta-feira, 10 de setembro de 2021

O QUE FOI NOTÍCIA - Newsletter da Revista VEJA-Coronavírus, 10/09/2021

 Alexandre Perinotto - IGCE-Unesp

O QUE FOI NOTÍCIA

Resumo da Newsletter VEJA – Coronavírus10/09/2021

 

Até o momento, a pandemia do novo coronavírus já deixou 223.258.116 contaminados e 4.607.175 mortos no mundo. No Brasil são 20.958.899 contaminados e 585.174 mortos. Os dados são da Universidade Johns Hopkins.

O número de doses de vacina aplicadas no planeta chegou a 5,63 bilhões. No Brasil são 206.780.832 de unidades administradas. Os dados são da Bloomberg (mundial) e de VEJA (nacional).

 

LOTES INTERDITADOS
Mesmo após o Instituto Butantan apresentar novos documentos a respeito dos lotes da CoronaVac importados da China, a Anvisa decidiu manter o bloqueio. Segundo a agência, os dados "não respondem satisfatoriamente a todas as incertezas sobre o novo local de fabricação". Na última semana, o órgão sanitário interditou de forma cautelar mais de 12 milhões de doses do imunizante. A medida ocorreu porque as unidades foram envasadas em uma unidade fabril da Sinovac que não possui o certificado de boas práticas emitido pela Anvisa. Servidores da agência devem inspecionar o local em breve. 

QUEDA DE CONTÁGIO
A América do Sul passa por uma repentina diminuição de novos casos de Covid-19, após forte onda de disseminação e mortes. Isso aconteceu mesmo com a propagação da variante delta pela região e deixou os especialistas intrigados. Em especial porque a região, até pouco tempo atrás, era o epicentro da pandemia. A explicação mais plausível é o aumento dos índices de vacinação nos países sul-americanos, mesmo com os governos não conseguindo combater a politização em torno do tema e a recusa pelos imunizantes por parte da população. Diante do fim das restrições na maioria das nações, pesquisadores buscam maiores esclarecimentos sobre as quedas.

VACINA OBRIGATÓRIA
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou uma série de novas regras relacionadas à vacinação de funcionários federais, além de novas medidas que estimulam o setor privado a fazer o mesmo, de forma a aumentar os índices de imunização no país. Uma das mudanças será a assinatura de um decreto obrigando que funcionários do governo federal sejam inoculados, sem a opção de realização de testes regulares para atestar a ausência do vírus, como era permitido anteriormente. A norma será estendida também a funcionários de empresas terceirizadas que fazem negócios com o governo federal. A Casa Branca estima que 2,5 milhões de trabalhadores sejam contemplados.


Retomada das atividades presenciais nas Universidades Estaduais

Adilson Roberto Gonçalves
IPBEN Unesp Rio Claro

Os Reitores das Universidades Estaduais Paulistas assinaram um artigo de esclarecimento na Folha de S. Paulo nesta quinta-feira, 9/9, intitulado "Decisão difícil por um retorno seguro" (leia aqui). No texto assinado por Vahan Agopyan, Pasqual Barretti e Antonio José de Almeida Meirelles, respectivamente, Reitores da USP, da Unesp e da Unicamp, o argumento central é seguir protocolos rígidos para que ocorra a retormada de atividades presenciais com a devida segurança.

Eles relatam a exaustão a que chegaram todos os segmentos universitários, com as atividades remotas e a necessidade de convívio universitário, especialmente em relação aos alunos em maior vulnerabilidade social que dependem do apoio institucional presencial. A universidade não cessou a atenção, mas a vivência presencial é fundamental como parte do suporte, especialmente o psicológico.

Ressaltam no texto que as atividades das três universidades nunca pararam e que o retono se pautará pelos pilares fundamentais da vacinação, da biossegurança, da proteção social e do monitoramento da pandemia. Haverá estudo híbrido concomitante com presencial, e planos de retomada serão distintos para cada unidade em face de suas particularidades.

O posicionamento dos Reitores não poderia ser distinto daquele de sempre seguir a ciência, uma vez que dirigem instituições científicas de pesquisa e de formação de recursos humanos qualificados. É um contraste com muitas instituições privadas que apenas diminuíram o corpo docente para ampliar o acesso de alunos por via remota, confundindo instrumentos de aprendizagem com ferramentas úteis. A retomada das atividades educacionais presenciais na universidade públicas não será sem traumas ou riscos, mas, lembrando o grande escritor, o que a vida quer da gente, às vezes, é coragem.

quinta-feira, 9 de setembro de 2021

O QUE FOI NOTÍCIA - Newsletter da Revista VEJA-Coronavírus, 09/09/2021

 Alexandre Perinotto - IGCE/UNESP

O QUE FOI NOTÍCIA

Resumo da Newsletter VEJA – Coronavírus09/09/2021

 

Até o momento, a pandemia do novo coronavírus já deixou 222.650.255 contaminados e 4.598.214 mortos no mundo. No Brasil são 20.928.008 contaminados e 584.421 mortos. Os dados são da Universidade Johns Hopkins.

 

O número de doses de vacina aplicadas no planeta chegou a 5,59 bilhões. No Brasil são 204.691.421 de unidades administradas. Os dados são da Bloomberg (mundial) e de VEJA (nacional).

 

TERCEIRA DOSE

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que a terceira dose da vacina contra a Covid-19, no âmbito do Plano Nacional de Imunização, será apenas a da Pfizer. De acordo com o titular da pasta, a aplicação da chamada dose de reforço começa no dia 15 de setembro para idosos acima de 70 anos e pessoas em estado de imunossupressão. Apesar da determinação, estados como São Paulo já iniciaram a aplicação da dose de reforço nesta semana. A Secretaria de Saúde do estado anunciou que, das doses adicionais aplicadas até agora, 99,2% foram de CoronaVac, 0,3% de AstraZeneca e somente 0,1% de Pfizer.

 

DEFESAS AO VÍRUS

Pessoas que foram infectadas pelo coronavírus e imunizadas com vacinas que usam a tecnologia mRNA, como a da Pfizer, podem desenvolver uma produção muito elevada de anticorpos contra a Covid-19. O imunologista Shane Crotty usa o termo "imunidade híbrida" para definir essa resposta imunológica poderosa. "Esses indivíduos têm respostas incríveis à vacina", afirma a virologista Theodora Hatziioannou, da Universidade Rockefeller. As afirmações são feitas com base em experimentos de laboratório. Mas ainda há controvérsias, uma vez que não há como afirmar que todos os infectados posteriormente vacinados com imunizantes de mRNA terão uma resposta imunológica tão surpreendente.

 

IMPORTÂNCIA DAS MÁSCARAS

Um estudo feito em Bangladesh, no sul da Ásia, comprova que as máscaras são eficazes na redução da disseminação do novo coronavírus. A pesquisa foi realizada com cerca de 340 mil pessoas, de mais de 600 distritos governamentais locais do país e revelou também que as máscaras cirúrgicas são mais eficazes do que as de tecido. Os pesquisadores também encontraram diferenças importantes em análises da idade e do tipo de proteção. Segundo o levantamento, pessoas de 50 a 60 anos que usavam as máscaras cirúrgicas tiveram 23% menos probabilidade de testar positivo comparado aos que não usaram o equipamento de proteção.


quarta-feira, 8 de setembro de 2021

O QUE FOI NOTÍCIA - Newsletter na Revista VEJA-Coranavírus, 08/09/2021

 Alexandre Perinotto - IGCE/UNESP

O QUE FOI NOTÍCIA

Resumo da Newsletter VEJA – Coronavírus08/09/2021

 

Até o momento, a pandemia do novo coronavírus já deixou 222.001.202 contaminados e 4.587.674 mortos no mundo. No Brasil são 20.914.237 contaminados e 584.108 mortos. Os dados são da Universidade Johns Hopkins.

O número de doses de vacina aplicadas no planeta chegou a 5,56 bilhões. No Brasil são 203.274.860 de unidades administradas. Os dados são da Bloomberg (mundial) e de VEJA (nacional).

 

ALVO: MUTAÇÕES

Pesquisadores brasileiros criaram um modelo para prever como surgiram as mutações sofridas pelo novo coronavírus durante a pandemia. Em um estudo publicado recentemente na revista científica PLOS ONE, eles apontam que o surgimento de variantes é mais provável quando uma grande proporção da população não foi vacinada. Os pesquisadores usaram equações e dados da epidemia na China no início de 2020 para calcular a “distância genética média” entre o vírus original e as variantes que hipoteticamente surgiram depois. Os cientistas concluíram ainda que o vírus pode adquirir mutações muito diferentes da versão original ao se espalhar por diferentes comunidades.

 

CORONAVAC PARA CRIANÇAS

O Chile aprovou o uso da CoronaVac em crianças a partir de seis anos de idade. O país se torna o terceiro no mundo a liberar a vacina desenvolvida pela empresa chinesa Sinovac na infância, após China e Indonésia. A medida busca ampliar ainda mais a campanha de imunização contra a Covid-19 no país, que já tem a mais alta taxa de vacinação da América do Sul e uma das maiores do mundo. A CoronaVac é a principal vacina utilizada no país andino, que até agora já imunizou totalmente 13 milhões dos 19 milhões de habitantes do país. Ao todo, cerca de 19,5 milhões de doses do imunizante chinês foram aplicados.

 

PRISÃO NO VIETNÃ

O Vietnã condenou a cinco anos de prisão e pagamento de multa um homem por ter desrespeitado regras de isolamento e ter transmitido o coronavírus para oito pessoas - uma delas acabou morrendo. No começo de julho, Le Van Tri viajou de moto de Ho Chi Minh para sua província natal, Ca Mau, ao sul do país. Ao chegar à cidade, Tri mentiu na sua declaração de saúde - omitiu a viagem que havia feito e também desobedeceu às medidas impostas pelo governo. Na ocasião, todo viajante que chegava à província deveria se manter isolado durante 21 dias. Le Van Tri testou positivo para Covid-19 e acabou por transmitir para seus familiares.


segunda-feira, 6 de setembro de 2021

O QUE FOI NOTÍCIA - Newsletter da Revista VEJA-Coranavírus, 06/09/21

 Alexandre Perinotto
 IGCE/UNESP

O QUE FOI NOTÍCIA

Resumo da Newsletter VEJA – Coronavírus06/09/2021

 

Até o momento, a pandemia do novo coronavírus já deixou 220.739.996 contaminados e 4.568.532 mortos no mundo. No Brasil são 20.890.779 contaminados e 583.628 mortos. Os dados são da Universidade Johns Hopkins.

O número de doses de vacina aplicadas no planeta chegou a 5,48 bilhões. No Brasil são 201.241.699 de unidades administradas. Os dados são da Bloomberg (mundial) e de VEJA (nacional).

PANDEMIA NO BRASIL
O índice de mortes por Covid-19 no Brasil segue em queda. A média móvel calculada por VEJA no domingo foi de 617,1, valor 21,01% menor do que o registrado há duas semanas. Além disso, a taxa é a mais baixa registrada desde 28 de dezembro. Na média móvel de casos, o cenário no Brasil também é de recuo, com índice de 21,280 - 27,96% menor no comparativo com duas semanas atrás. Esta curva não registra alta há 68 dias. A melhora atual nos números deve-se, sobretudo, ao avanço na campanha de vacinação: mais de 200 milhões de doses de vacina já foram aplicadas em todo o país, o que significa 64% da população com ao menos uma injeção.

ATENÇÃO À VARIANTE DELTA
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus, se reuniram em Roma para tratar de vários assuntos relacionados à pandemia no Brasil. Em uma rede social, Tedros disse que conversou com o brasileiro sobre a variante delta, a necessidade de controlar sua transmissão, a condição pós-infecciosa e as doenças crônicas não transmissíveis. Além disso, trataram do aumento da produção e compartilhamento de vacinas na América Latina. Queiroga agradeceu ao diretor da OMS pelo "encontro produtivo".

IMPASSE COM A CORONAVAC
A Anvisa determinou a interdição cautelar de mais de 12 milhões de doses da CoronaVac. Segundo a agência, a medida ocorreu porque os imunizantes foram envasados em uma unidade fabril que não foi inspecionada pelas autoridades sanitárias brasileiras e não está aprovada na 'Autorização de Uso Emergencial' emitida pelo órgão. A Anvisa pretende identificar e monitorar o estado de saúde das pessoas que foram vacinadas com doses dos lotes interditados. O Instituto Butantan, responsável pelo imunizante, afirmou que fora atestada a qualidade das unidades recebidas e que a medida não "deve causar alarmismo". Em São Paulo, pessoas com mais de 90 anos começam a receber a dose de reforço nesta segunda-feira.