Alexandre Perinotto - IGCE/UNESP
O
QUE FOI NOTÍCIA
Resumo
da Newsletter VEJA – Coronavírus – 28/09/2021
Até o
momento, a pandemia do novo coronavírus já deixou 232.414.232
contaminados e 4.758.272 mortos no mundo. No Brasil são 21.366.395
contaminados e 594.653 mortos. Os dados são da Universidade Johns
Hopkins.
O número
de doses de vacina aplicadas no planeta chegou a 6,17 bilhões. No Brasil
são 233.200.493 de unidades administradas. Os dados são da Bloomberg
(mundial) e de VEJA (nacional).
PÍLULA
ANTIVIRAL: QUANDO VIRÁ?
Um ponto
crucial para controlar a pandemia de Covid-19 é o desenvolvimento de
tratamentos simples e baratos, que possam ser administrados nos primeiros dias
de infecção para diminuir o desenvolvimento de sintomas e a transmissão do
vírus, o que ainda não existe. Mas, especialistas acreditam que em breve um
antiviral oral eficaz contra o coronavírus estará disponível. Atualmente,
medicamentos desse tipo são essenciais contra outras doenças, como hepatite C,
HIV e gripe. Para a Covid-19, pelo menos três antivirais promissores estão em
testes clínicos. Eles atuam interferindo na capacidade do vírus de se replicar
em células humanas. Os resultados são esperados para os próximos meses.
RECORDE
NO RIO
A cidade
do Rio de Janeiro registrou recorde de vacinação contra a Covid-19 no último
sábado. Ao todo, foram imunizadas 123.352 pessoas acima de 12 anos. Neste dia,
pela primeira vez, o cidadão que ainda não havia recebido a primeira dose pôde
escolher o fármaco a ser utilizado, entre CoronaVac, AstraZeneca ou Pfizer. De
acordo com os dados da Secretaria Municipal da Saúde, 53,3 mil pessoas
receberam a primeira injeção, 57,7 mil pessoas a segunda e 12,3 mil pessoas a
dose de reforço. A pasta acredita que o fato das pessoas poderem escolher a
fabricante e a exigência do comprovante de imunização em lugares públicos e
pontos turísticos feita pelo município impulsionaram a adesão.
MORTES
EM PARAISÓPOLIS
A região
de Paraisópolis, uma das maiores comunidades pobres da cidade de São Paulo, com
cerca de 80.000 habitantes, teve indicadores melhores de Covid-19 do que os da
média da cidade e da zona sul, onde a comunidade está inserida, segundo dados
consolidados pelo Hospital Albert Einstein. De março de 2020 a abril de 2021, a
taxa de letalidade da doença na cidade de São Paulo foi de 2,8%, o dobro da
registrada na Vila Andrade (1,4%), distrito onde está localizado Paraisópolis.
Na zona sul, esse indicador foi de 2,1%. Já a média de mortes a cada 100 mil
habitantes no mesmo período foi de 108,9 na Vila Andrade, índice inferior ao da
capital (214,2) e ao da coordenadoria sul (165,6).
EXPECTATIVA
DE VIDA
Um estudo
realizado pela Universidade de Oxford em 29 países revelou que a pandemia de Covid-19
é responsável pela maior redução de expectativa de vida da história, atrás
apenas da Segunda Guerra Mundial. Comparado a 2019, ano anterior ao início da
crise, a taxa caiu em mais de seis meses em 22 países. "Nossos resultados
destacam que esse impacto grande e devastador é diretamente atribuído à
Covid-19", disse Ridhi Kashyap, autor principal do artigo. A pesquisa
revelou ainda que, na maioria dos países, a maior diminuição no índice acontece
entre os homens.
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