segunda-feira, 27 de setembro de 2021

O QUE FOI NOTÍCIA - Newsletter da Revista VEJA-Coronavírus, 27/09/2021

 Alexandre Perinotto - IGCE/UNESP

O QUE FOI NOTÍCIA

Resumo da Newsletter VEJA – Coronavírus27/09/2021

Até o momento, a pandemia do novo coronavírus já deixou 231.898.110 contaminados e 4.749.570 mortos no mundo. No Brasil são 21.351.972 contaminados e 594.443 mortos. Os dados são da Universidade Johns Hopkins.

O número de doses de vacina aplicadas no planeta chegou a 6,13 bilhões. No Brasil são 231.547.070 de unidades administradas. Os dados são da Bloomberg (mundial) e de VEJA (nacional).

VACINAÇÃO NO BRASIL

Dados compilados mostram que 68,8% da população – 144.678.248 de pessoas – já receberam ao menos uma dose de alguma vacina contra a Covid-19, enquanto 86.868.822 já estão completamente imunizadas, o que totaliza 41,3% dos brasileiros. Já a injeção de reforço foi aplicada em 544.033 pessoas. O avanço da campanha reflete nas médias móveis da doença no país. No domingo, o índice de mortes registrou estabilidade, com aumento de 14,5% em comparação com 14 dias atrás, mas é 24,27% menor do que o registrado há um ano. Na média de casos, o cenário também é de estabilidade, com leve alta de 2,93% em relação às últimas duas semanas.

NOVAS DOSES DA PFIZER

O Brasil recebeu mais 2,2 milhões de doses da vacina da Pfizer-BioNTech contra a Covid-19 no fim de semana. As unidades vieram divididas em dois lotes. Somadas às entregas feitas durante os últimos sete dias, a farmacêutica entregou ao país 8,4 milhões de doses. Ao todo, já chegaram 87 milhões de unidades, divididas em 88 remessas. Para completar o primeiro contrato de 100 milhões de vacinas dentro da data estipulada, a Pfizer deve enviar mais 13 milhões de imunizantes até quinta-feira. Entre outubro e dezembro, a empresa deve entregar mais 100 milhões de doses.

REFORÇO LUCRATIVO

Além de aumentar a eficácia, principalmente entre os mais velhos e pessoas imunossuprimidas, a terceira dose das vacinas contra a Covid também pode render bilhões de dólares às farmacêuticas. A injeção de reforço nos EUA, por exemplo, deve trazer um grande crescimento em vendas e lucros para as empresas, em especial a Pfizer, que já aplicou cerca de 99 milhões de vacinas naquele país, seguida pela Moderna (68 milhões) e a Janssen (14 milhões). Analistas do mercado financeiro já estimam que as doses extras tragam cerca de 26 bilhões de dólares em vendas globais no próximo ano para a Pfizer e 14 bilhões de dólares para a Moderna.

MONITORAMENTO PARA O FUTURO

Para evitar novos surtos de doenças ou prever futuras epidemias, a pandemia da Covid-19 jogou luz à importância dos chamados sistemas de sentinela, ou seja, um monitoramento constante de agentes patológicos como fungos, bactérias e vírus que ainda não têm tratamentos eficazes e podem se disseminar. Uma das instituições que realiza esse trabalho de sentinela é o Centro Conjunto Brasil-Reino Unido para Descoberta, Diagnóstico, Genômica e Epidemiologia de Arbovírus (CADDE), criado para monitorar novos arbovírus – patógenos transmitidos por artrópodes.


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