Alexandre Perinotto - IGCE/UNESP
O
QUE FOI NOTÍCIA
Resumo
da Newsletter VEJA – Coronavírus – 02/08/2021
Até o
momento, a pandemia do novo coronavírus registra, segundo a Universidade Johns
Hopkins:
No
mundo: 198.392.556 contaminados e 4.225.602 mortos.
No Brasil: 19.938.358
contaminados e 556.834 mortos.
O número
de doses de vacina aplicadas no planeta chegou a 4,13 bilhões.
Enquanto no Brasil são 142.396.454 de unidades administradas. Os
dados são da Bloomberg (mundial) e da Revista VEJA (nacional).
MÉDIAS
EM QUEDA
Pela
primeira vez em mais de seis meses, a média móvel de mortes por Covid-19 no
Brasil caiu, no fim de semana, para abaixo de 1.000. A taxa ficou em 987,1, a
menor desde 20 de janeiro, e, em comparação com catorze dias atrás, diminuiu
20,81%. A média móvel de casos ficou em 35.670,7 e foi a menor desde 5 de
janeiro. O cálculo feito pela Revista VEJA consiste em somar todos os registros
dos últimos sete dias e dividir o total por sete. Assim, é possível ter uma
visão ampla do atual momento da pandemia. A comparação com duas semanas atrás
segue recomendação de infectologistas, que determinam a variação de 15% como o
ponto de inflexão das taxas.
AVANÇO
DA VACINAÇÃO
O recuo
nos índices de mortes e casos de Covid-19 no Brasil acontece, principalmente,
graças ao avanço da vacinação. Até o domingo, 48% da população adulta, o que
significa 100.856.366 de pessoas, receberam ao menos uma dose de algum
imunizante, enquanto 37.249.131 pessoas já estão completamente imunizadas,
totalizando 17,7% da população. Outras 4.290.957 pessoas receberam o fármaco de
dose única. Ao todo, o Ministério da Saúde já distribuiu aos estados mais de
184 milhões de doses. Para aumentar ainda mais o ritmo, o país recebeu um novo
lote da Pfizer com mais 2,1 milhões de unidades do imunizante.
TESTES
COM NOVA VACINA
A Anvisa
recebeu um pedido para realização de estudos de fase 1 e 2 da vacina SpiNTec. O
imunizante está sendo desenvolvido pelo CTVacinas, centro de pesquisas em
biotecnologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) em parceria com a
Fundação Exequiel Dias. A análise considera a "proposta do estudo, o
número de participantes e os dados de segurança obtidos até o momento nos
estudos pré-clínicos que são realizados em laboratório e animais". No
último encontro da agência com a equipe da UFMG, foram discutidas questões como
o andamento dos testes e os aspectos que devem ser atendidos para submissão do
pedido.
CORONAVAC
EM CRIANÇAS
O
Instituto Butantan protocolou junto à Anvisa um pedido para ampliar a faixa
etária de indicação da vacina contra a Covid-19 CoronaVac. O órgão quer incluir
na bula da vacina o público de crianças e adolescentes de 3 a 17 anos. Segundo
a agência, para incluir novos públicos, o laboratório responsável pelo
imunizante precisa conduzir estudos que demonstrem a relação de segurança e
eficácia para determinada faixa etária. Esses estudos podem ser conduzidos no
Brasil ou em outros países. Até o momento, a única vacina para Covid-19
aprovada para menores de 18 anos no Brasil é a da Pfizer, que pode ser usada em
jovens a partir de 12 anos.
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