Alexandre Perinotto - IGCE/UNESP
O
QUE FOI NOTÍCIA
Resumo
da Newsletter VEJA – Coronavírus – 17/09/2021
Até o
momento, a pandemia do novo coronavírus já deixou 227.113.468
contaminados e 4.671.514 mortos no mundo. No Brasil são 21.069.017
contaminados e 589.246 mortos. Os dados são da Universidade Johns
Hopkins.
O número
de doses de vacina aplicadas no planeta chegou a 5,85 bilhões. No Brasil
são 217.733.221 de unidades administradas. Os dados são da Bloomberg
(mundial) e de VEJA (nacional).
MOVIMENTO
PERIGOSO
Um
comportamento irracional ganhou força em algumas partes do mundo durante a
pandemia de Covid-19 e agora ameaça o controle da doença: o movimento
antivacina. No Brasil, felizmente, são poucos os contaminados pelas teorias da
conspiração, mas nações como EUA, França, Polônia, Rússia e Itália têm alta
taxa de rejeição aos imunizantes, mesmo com a ciência provando a segurança e
eficácia de todos os fármacos utilizados atualmente. Por trás dos antivacina
existe uma gama de fatores individuais, culturais, políticos e econômicos que
variam de grupo para grupo. Diante disso, uma coisa é certa: os mitos
precisam ser combatidos.
IMPASSE
NA VACINAÇÃO
Diante da
resolução do Ministério da Saúde de não recomendar a aplicação de vacinas
contra a Covid-19 em adolescentes sem comorbidades, o estado de São Paulo
decidiu manter a campanha neste público e criticou a norma. Já no DF, o governo
suspendeu a imunização neste público. A decisão da pasta da Saúde não passou
por especialistas e o ministro Marcelo Queiroga disse que a administração nos
jovens acontece de forma "intempestiva". A suspensão aconteceu
supostamente após uma jovem de 16 anos morrer depois de ser inoculada, o que
ainda será investigado pela Anvisa. O órgão e os conselhos de secretários de
Saúde seguem recomendando a vacinação de adolescentes. A medida do governo
federal também entrou na mira da CPI da Pandemia.
MAIS
PROTEÇÃO PARA IDOSOS
Israel
foi um dos primeiros países a aplicar uma dose de reforço nos idosos. Agora, um
estudo publicado no periódico científico New England Journal of Medicine,
atesta a eficácia da estratégia entre os mais velhos. A pesquisa mostra que 12
dias após o reforço com a vacina da Pfizer, a taxa de infecção sintomática foi
11,3% menor do que no grupo sem reforço. Já a taxa de doença grave foi 19,5%
menor entre os que tomaram a nova dose. Os dados são referentes a 1.137.804
pessoas com mais de 60 anos, que haviam concluído o esquema de vacinação com
duas doses há pelo menos cinco meses, e foram coletados entre julho e agosto.
Vale ressaltar que, para o público em geral, a eficácia após duas doses segue
alta.
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