sexta-feira, 17 de setembro de 2021

O QUE FOI NOTÍCIA - Newsletter da Revista VEJA, 17/09/2021

 Alexandre Perinotto - IGCE/UNESP

O QUE FOI NOTÍCIA

Resumo da Newsletter VEJA – Coronavírus17/09/2021

 

Até o momento, a pandemia do novo coronavírus já deixou 227.113.468 contaminados e 4.671.514 mortos no mundo. No Brasil são 21.069.017 contaminados e 589.246 mortos. Os dados são da Universidade Johns Hopkins.

O número de doses de vacina aplicadas no planeta chegou a 5,85 bilhões. No Brasil são 217.733.221 de unidades administradas. Os dados são da Bloomberg (mundial) e de VEJA (nacional).

 

MOVIMENTO PERIGOSO

Um comportamento irracional ganhou força em algumas partes do mundo durante a pandemia de Covid-19 e agora ameaça o controle da doença: o movimento antivacina. No Brasil, felizmente, são poucos os contaminados pelas teorias da conspiração, mas nações como EUA, França, Polônia, Rússia e Itália têm alta taxa de rejeição aos imunizantes, mesmo com a ciência provando a segurança e eficácia de todos os fármacos utilizados atualmente. Por trás dos antivacina existe uma gama de fatores individuais, culturais, políticos e econômicos que variam de grupo para grupo. Diante disso, uma coisa é certa: os mitos precisam ser combatidos.

 

IMPASSE NA VACINAÇÃO

Diante da resolução do Ministério da Saúde de não recomendar a aplicação de vacinas contra a Covid-19 em adolescentes sem comorbidades, o estado de São Paulo decidiu manter a campanha neste público e criticou a norma. Já no DF, o governo suspendeu a imunização neste público. A decisão da pasta da Saúde não passou por especialistas e o ministro Marcelo Queiroga disse que a administração nos jovens acontece de forma "intempestiva". A suspensão aconteceu supostamente após uma jovem de 16 anos morrer depois de ser inoculada, o que ainda será investigado pela Anvisa. O órgão e os conselhos de secretários de Saúde seguem recomendando a vacinação de adolescentes. A medida do governo federal também entrou na mira da CPI da Pandemia.

 

MAIS PROTEÇÃO PARA IDOSOS

Israel foi um dos primeiros países a aplicar uma dose de reforço nos idosos. Agora, um estudo publicado no periódico científico New England Journal of Medicine, atesta a eficácia da estratégia entre os mais velhos. A pesquisa mostra que 12 dias após o reforço com a vacina da Pfizer, a taxa de infecção sintomática foi 11,3% menor do que no grupo sem reforço. Já a taxa de doença grave foi 19,5% menor entre os que tomaram a nova dose. Os dados são referentes a 1.137.804 pessoas com mais de 60 anos, que haviam concluído o esquema de vacinação com duas doses há pelo menos cinco meses, e foram coletados entre julho e agosto. Vale ressaltar que, para o público em geral, a eficácia após duas doses segue alta.


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