terça-feira, 31 de agosto de 2021
Percepção parcial sobre o pouco destaque às paraolimpíadas
Anatomia de um surto da variante Delta
Uma professora retirou a máscara para ler durante a aula provocou 26 novas infecções pela variante Delta, mostra rastreamento.
Eduardo Kokubun - UNESP
A professora, não vacinada, apresentou congestão nasal e cansaço e pensou estar com alergia. Foi trabalhar normalmente. Durante a aula para seus 24 alunos do ensino fundamental, retirou a máscara para ler em voz alta. Todas as carteiras tinham o distanciamento de 1,80 m, a sala de aula estava com janelas e portas abertas, com sistema de filtragem do ar. O uso de máscaras era obrigatório pelos professores, funcionários e alunos naquela escola. Vinte dias depois, 26 pessoas tinham sido infectadas pela variante Delta, confirmadas por testes RT-PCR ou teste de antígeno e também por sequenciamento genético.
O surto relatado pelos Centros de Controle de Doenças (Centers of Disease Control - CDC) dos EUA ocorreu em maio deste ano numa escola de educação fundamental do condado de Marin de 259 mil habitantes na Califórnia. Na época, a vacinação contra a Covid-19 alcançava somente adultos, e estava com 71% da população vacinada com pelo menos uma dose e 61% com dose completa. A variante Delta representava apenas pouco mais de 2% no estado.
Esse episódio ilustra como as várias camadas de proteção precisam ser rigorosamente seguidas. O surto ocorreu num momento de baixa transmissão e óbitos, com cobertura vacinal elevada. O uso de máscara era obrigatório a todos na escola, a sala de aula estava adequadamente ventilada, carteiras com distanciamento de 1,8 m conforme normas adotadas no condado, quase o dobro de 1 m prevista no estado de São Paulo. Porém, a retirada da máscara pela professora removeu uma das camadas de proteção. A maior transmissibilidade da variante Delta potencializou a transmissão infectando crianças, que também foram capazes de transmitir o vírus a outras crianças e adultos.
O surto reforça a necessidade de vacinar as pessoas que mantém contato direto com alunos não elegíveis para a vacinação, sobretudo quando variantes mais transmissíveis estão em circulação. Além disso, qualquer sintoma gripal no atual contexto da pandemia deve ser tratado como suspeita de Covid-19 com o isolamento imediato da pessoa.
Rio Claro ainda apresenta indicadores da pandemia desfavoráveis em relação ao momento em que o episódio ocorreu em Marin. Nesse contexto, as medidas não farmacológicas de proteção, como distanciamento físico, evitar aglomerações e ambientes mal ventilados, higiene e principalmente uso de máscaras continuam essenciais. Não podem ser negligenciadas em nenhum momento.
O QUE FOI NOTÍCIA - Newsletter da Revista VEJA-Coronavírus - 31/08/2021
Alexandre Perinotto - IGCE/Unesp
O
QUE FOI NOTÍCIA
Resumo
da Newsletter VEJA – Coronavírus – 31/08/2021
Até o
momento, a pandemia do novo coronavírus já deixou 217.190.410
contaminados e 4.511.602 mortos no mundo. No Brasil são 20.752.281
contaminados e 579.574 mortos. Os dados são da Universidade Johns
Hopkins.
O número de doses de vacina aplicadas no planeta chegou a 5,26 bilhões. No Brasil são 191.003.705 de unidades administradas. Os dados são da Bloomberg (mundial) e de VEJA (nacional).
DOSES
ADIADAS
O
Instituto Butantan não vai concluir a entrega de 54 milhões de doses da
CoronaVac para o Ministério da Saúde até esta terça-feira, como estava
previsto. A quantidade se refere ao total de doses do segundo contrato com o
governo federal. A previsão era finalizar a entrega um mês antes do prazo, que
vence em setembro. Segundo Dimas Covas, diretor do instituto, a reprogramação
aconteceu por dois fatores: a manifestação da Saúde de excluir a CoronaVac para
a 3ª dose e os contratos que o Butantan tem com outros estados e países. Covas
ressaltou que a quantia restante será entregue "o mais rápido possível,
mas dentro dessa nova realidade" devido ao fato do ministério
"descaracterizar e descredenciar a vacina".
VACINAS
EM SETEMBRO
De acordo
com o cronograma de entregas de vacinas do Ministério da Saúde, são esperadas
para o mês de setembro 62,2 milhões de doses. A quantia é cerca de 9% menor do
que a cota prevista para o mês de agosto, que conta com 68,7 milhões de
imunizantes. A conta da pasta considera 12 milhões de doses da vacina de
Oxford-AstraZeneca, fornecidas pela Fiocruz; 6,1 milhões de doses da CoronaVac,
do Instituto Butantan, e 44,5 milhões de doses da Pfizer-BioNTech, enviadas
pela própria farmacêutica. Essa será a maior entrega de vacinas da Pfizer
realizada até o momento. Para o próximo trimestre estão previstas mais 226,7
milhões de unidades.
RESTRIÇÕES
A VIAGENS
A União
Europeia recomendou aos países do bloco a suspensão de viagens não essenciais
de residentes dos Estados Unidos e de outros cinco países: Kosovo, Israel,
Montenegro, Líbano e Macedônia do Norte. Agora, viajantes dessas nações
precisam realizar quarentena e apresentar teste negativo para Covid-19, caso
não estejam vacinados. Desde junho, turistas que saem dos EUA podiam entrar na
União Europeia sem restrições, mas o aumento de casos devido à variante delta
no país, especialmente entre os não imunizados, fez o conselho europeu voltar
atrás. Agora, cabe a cada nação da UE decidir sobre a recomendação do bloco.
ESTRATÉGIA
NO JAPÃO
Para
acelerar o ritmo da vacinação contra a Covid-19, o Japão estuda a possibilidade
de misturar doses da vacina Oxford-AstraZeneca contra a Covid-19 com as
fabricadas por outras empresas, como a Pfizer-BioNTech e Moderna. Os japoneses
acreditam que essa poderia ser uma solução para agilizar a campanha de imunização
já que encurtaria os intervalos entre a primeira e a segunda injeção.
Atualmente, o Japão luta contra sua pior onda de contaminações por causa da
variante delta. Em relação à imunização, o país, que havia iniciado a campanha
de forma lenta, atingiu 44,9% da população totalmente protegida.
segunda-feira, 30 de agosto de 2021
O QUE FOI NOTÍCIA - Newsletter da Revista VEJA-Coronavírus - 30/08/2021
Alexandre Perinotto - IGCE/Unesp
O
QUE FOI NOTÍCIA
Resumo
da Newsletter VEJA – Coronavírus – 30/08/2021
Até o
momento, a pandemia do novo coronavírus já deixou 216.475.602
contaminados e 4.502.294 mortos no mundo. No Brasil são 20.741.815
contaminados e 579.308 mortos. Os dados são da Universidade Johns
Hopkins.
O número
de doses de vacina aplicadas no planeta chegou a 5,22 bilhões. No Brasil
são 189.576.824 de unidades administradas. Os dados são da Bloomberg
(mundial) e de VEJA (nacional).
ÓBITOS
EM QUEDA NO PAÍS
A média
móvel de mortes por Covid-19 caiu para 683, chegando ao terceiro dia
consecutivo abaixo de 700, segundo o levantamento de VEJA. Desde o dia 22 de
junho a taxa não apresenta alta e, no domingo, completou sete dias em queda. Na
comparação com catorze dias atrás, a redução foi de 19,06%. O índice de casos
segue o mesmo padrão e não registra alta há mais de dois meses. No domingo,
ficou em 24.417,7, o menor desde 12 de novembro de 2020. Estes números são
resultados do avanço na campanha de vacinação – o país conta com mais de 60% da
população vacinada com a primeira dose e mais de 28% com as duas.
DOSE
DE REFORÇO
A Anvisa
pediu ao Instituto Butantan dados sobre a necessidade ou não de ser aplicada
uma terceira dose da CoronaVac em toda a população. O mesmo pedido foi feito
pela agência aos laboratórios responsáveis pelos outros três imunizantes
aplicados no país: Oxford-AstraZeneca, Janssen e Pfizer. A Anvisa quer saber
desses laboratórios se há dados científicos que possam subsidiar a discussão
sobre doses adicionais. O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, já anunciou que
aplicará doses de reforço em idosos com mais de 70 anos e pessoas com
deficiência do sistema imunológico a partir de 15 de setembro. Estados e municípios
também já divulgaram calendários para a injeção de reforço.
TERCEIRA
DOSE PELO MUNDO
Se no
Brasil a aplicação da dose de reforço deve começar em breve, países como
Israel, Rússia e Turquia já iniciaram a administração de injeções extras nas
populações. Essa necessidade passou a ser amplamente discutida devido a novos
surtos de Covid-19 causados pela variante delta. Em Israel, a aplicação da
terceira dose em pessoas com mais de 60 anos começou no fim de julho e já está
na faixa dos 30 anos. Na Rússia, aqueles que tomaram a segunda injeção da
Sputnik V há mais de seis meses já podem receber a terceira. Na Turquia, o
governo decidiu aplicar uma dose da Pfizer em pessoas que receberam a
CoronaVac. Chile, Uruguai, Bélgica, Emirados Árabes, EUA e Reino Unido são
países que também adotaram ou vão adotar a estratégia.
VACINAS
PARA MENORES DE 12 ANOS
As
crianças são menos suscetíveis ao novo coronavírus, mas elas podem se infectar
e são transmissoras.
Felizmente, elas têm menos chance de ficarem gravemente doentes, mas isso não
quer dizer que não corram esse risco. Por isso, muitos pais questionam quando
os menores de 12 anos poderão ser vacinados.
sexta-feira, 27 de agosto de 2021
Centenário do aniversário de Paulo Freire
Márcia Correa Bueno Degasperi
Unesp
Centenário do aniversário de Paulo Freire
A menos de um mês do centenário do aniversário de Paulo Freire, próximo 19 de setembro, vários eventos estão sendo realizados em homenagem ao patrono da educação.
Desde janeiro, a Biblioteca do câmpus de Rio Claro publica no dia 19 uma homenagem ao educador em suas redes sociais. No próximo mês, será divulgada uma exposição virtual dos livros do acervo de Paulo Freire.
No próximo mês, será divulgada uma exposição virtual dos livros do acervo de Paulo Freire.
Agradecemos à equipe da Biblioteca, em especial à bibliotecária Angela Ferraz e à nossa egressa Fabiana Ventura por todo esse trabalho.
Para ver as postagens, clique aqui.
A ciência e a situação atual da CPI da pandemia
Variantes, adesão insuficiente e perda de imunidade levam a mudanças na vacinação
Após oito meses, as estratégias de vacinação vem sofrendo ajustes, impulsionadas pela mutação do vírus, resistência à vacinação e perda de imunidade.
Variante Delta
Adesão insuficiente e passaporte da vacinação
Terceira dose
O QUE FOI NOTÍCIA - Newsletter da Revista VEJA-Coronavírus - 27/08/2021
Alexandre Perinotto - IGCE/UNESP
O
QUE FOI NOTÍCIA
Resumo
da Newsletter VEJA – Coronavírus – 27/08/2021
Até o
momento, a pandemia do novo coronavírus já deixou 214.718.823
contaminados e 4.476.525 mortos no mundo. No Brasil são 20.676.561
contaminados e 577.565 mortos. Os dados são da Universidade Johns
Hopkins.
O número
de doses de vacina aplicadas no planeta chegou a 5,11 bilhões. No Brasil
são 185.855.483 de unidades administradas. Os dados são da Bloomberg
(mundial) e de VEJA (nacional).
ELE
VEIO PARA FICAR
Depois de
um ano e meio de pandemia, os cientistas sustentam que o coronavírus se tornará
endêmico – causando a doença de forma consistente e sem ser erradicado
definitivamente. “Vamos ter de conviver com ele”, afirma o geneticista Salmo
Raskin. Mas, dificilmente o microrganismo provocará o prejuízo avassalador e o
drama amargados atualmente. Deverá ser mais como o vírus da gripe. Ele continua
entre nós, mas existem as vacinas atualizadas anualmente para protegerem contra
a cepa em circulação.
RISCO
DE INFLAMAÇÃO
Um estudo
realizado em Israel constatou que a Covid-19 traz um risco de inflamação
cardíaca maior do que a vacina da Pfizer. A miocardite é um dos efeitos
colaterais raríssimos relacionados ao imunizante. Conforme mostrou a pesquisa,
ficar sem se vacinar ainda é um risco maior. A conclusão se baseou na análise
de registros médicos de cerca de duas milhões pessoas. O resultado vem em um
momento importante em que há grandes esforços para aumentar o número de pessoas
imunizadas em todo o mundo.
DIFERENÇA
ENTRE OS SEXOS
Os homens
podem ser os maiores transmissores do coronavírus. É o que sugere um estudo do
Instituto de Biologia da USP que analisou casais brasileiros não vacinados. Na
maior parte dos casos, os homens foram os primeiros ou únicos a se infectar. A
pesquisa ainda precisa passar por revisão da comunidade científica. Um estudo
anterior já havia apontado que a carga viral na saliva dos homens é em média
dez vezes maior do que na das mulheres.
quinta-feira, 26 de agosto de 2021
O QUE FOI NOTÍCIA - Newsletter da Revista VEJA-Coronavírus - 26/08/2021
Alexandre Perinotto - IGCE/Unesp
O
QUE FOI NOTÍCIA
Resumo
da Newsletter VEJA – Coronavírus – 26/08/2021
Até o
momento, a pandemia do novo coronavírus já deixou 213.967.020
contaminados e 4.464.245 mortos no mundo. No Brasil são 20.645.537
contaminados e 576.645 mortos. Os dados são da Universidade Johns
Hopkins.
O número
de doses de vacina aplicadas no planeta chegou a 5,06 bilhões. No Brasil
são 183.585.403 de unidades administradas. Os dados são da Bloomberg
(mundial) e de VEJA (nacional).
PFIZER
NO BRASIL
A Pfizer
e a BioNTech firmaram um acordo com a farmacêutica Eurofarma para produzir a
vacina contra a Covid-19 no Brasil a partir de 2022. A carta de intenções já
foi assinada e busca expandir a capacidade de fabricação dos imunizantes e
abastecer a América Latina. Agora, o laboratório brasileiro passará a integrar
a cadeia de fornecimento e a rede de produção globais Pfizer-BioNTech, que já
conta com mais de vinte fábricas. A previsão é que sejam feitas no país mais de
100 milhões de doses do fármaco. Segundo o CEO da Pfizer, Albert Bourla, a
colaboração ajudará a empresa americana a continuar fornecendo "acesso
justo e equitativo" à vacina.
TERCEIRA
DOSE
O
Ministério da Saúde confirmou que o Brasil vai começar a aplicar doses de
reforço em idosos acima de 70 anos que tenham tomado a segunda dose há seis
meses e em pessoas imunossuprimidas que tenham recebido a segunda injeção há
pelo menos 28 dias. A aplicação terá início no dia 15 de setembro e as vacinas
utilizadas devem ser da Pfizer, AstraZeneca e Janssen. Em São Paulo, o
governador João Doria anunciou que a administração da terceira dose terá início
no dia 6 de setembro para pessoas com mais de 60 anos que tenham sido
inoculadas há pelo menos seis meses. Todos os fármacos poderão ser usados. O
ministro Marcelo Queiroga pediu que os estados sigam o PNI para não faltar
doses.
JANSSEN:
SEGUNDA DOSE
Uma dose
de reforço da vacina contra a Covid-19 da Janssen aumenta em cerca de nove
vezes os níveis de anticorpos contra a Covid-19 quando aplicada seis meses após
a injeção única. Os dados completos do estudo serão enviados pela empresa para
a agência que regula medicamentos nos Estados Unidos para que a vacina possa
entrar como opção de reforço entre os imunizantes que serão oferecidos pelo
governo americano a partir de setembro. A injeção de reforço tem sido adotada
devido à variante delta do vírus. Diversos estudos já sugerem que níveis mais
elevados de anticorpos oferecem melhor proteção, especialmente contra a cepa.
VENENO
DE COBRA
Um estudo
feito pelo Instituto de Química da Unesp de Araraquara (SP) mostra que o veneno
da cobra brasileira Jararacuçu possui uma molécula capaz de impedir em até 75%
a capacidade de reprodução do coronavírus nas células humanas. Trata-se de um
fragmento de proteína chamado peptídeo – com ação antiviral e antibacteriana –
que ao se ligar à enzima responsável por processar as moléculas que fazem a
reprodução viral, inibe a multiplicação das partículas do vírus, dando tempo de
o organismo produzir anticorpos. A pesquisa preliminar foi publicada na revista
científica Molecules e testes em humanos ainda devem ser feitos. Vale
ressaltar que a picada da cobra não ajuda no combate à Covid-19.
DESTINOS
ABERTOS
Com o
avanço da vacinação, a lista de países que aceitam a turistas brasileiros
totalmente imunizados contra a Covid-19 sem a necessidade de cumprir quarentena
aumentou. Na Europa, por exemplo Espanha, Alemanha França, Suíça e Irlanda
permitem a entrada de pessoas que saem do Brasil. Na América, países como
Canadá, México, Colômbia e Costa Rica também aceitam. Já na África e na Ásia,
Egito, Marrocos, África do Sul e Maldivas autorizam a entrada de brasileiros.
Cada nação determina suas condições e nem todas as vacinas são permitidas. Na
Europa, a CoronaVac, muito aplicada no Brasil, é aceita por Áustria, Chipre,
Espanha, Finlândia, Grécia, Islândia, Holanda, Suécia, Suíça e Ucrânia.
DISPENSA
DE LICITAÇÃO
A Câmara
dos Deputados aprovou a análise da medida provisória que autoriza que a
aquisição de bens e serviços relacionados ao combate à pandemia seja feita com
dispensa de licitação. Entre os bens incluídos nas regras simplificadas estão
vacinas, medicamentos, material hospitalar e serviços de engenharia nos
hospitais. O método pode ser adotado desde que o fornecedor se responsabilize
pelas condições de uso e funcionamento. O texto prevê ainda que o gestor
público justifique tecnicamente a compra e o preço contratado. Agora, a matéria
segue para análise do Senado.
quarta-feira, 25 de agosto de 2021
O QUE FOI NOTÍCIA - Newsletter da Revista VEJA-Coronavírus - 25/08/2021
Alexandre Perinotto - IGCE/UNESP
O
QUE FOI NOTÍCIA
Resumo
da Newsletter VEJA – Coronavírus – 25/08/2021
Até o
momento, a pandemia do novo coronavírus já deixou 213.301.298 contaminados
e 4.454.812 mortos no mundo. No Brasil são 20.614.866
contaminados e 575.742 mortos. Os dados são da Universidade Johns
Hopkins.
O número
de doses de vacina aplicadas no planeta chegou a 5,02 bilhões. No Brasil
são 181.709.196 de unidades administradas. Os dados são da Bloomberg
(mundial) e de VEJA (nacional).
TERCEIRA
DOSE NO BRASIL
O
Ministério da Saúde deve aplicar, a partir de 15 de setembro, uma terceira dose
de vacina contra o coronavírus em cerca de 35 milhões de pessoas. A injeção de
reforço seria recebida por indivíduos com o sistema de defesa debilitado, como
idosos acima de 80 anos e imunossuprimidos, ou seja, transplantados
recentemente, com câncer, queimaduras graves, entre outras condições, que
receberam a segunda dose há pelo menos seis meses. Rosana Melo, secretária
extraordinária de enfrentamento à Covid-19, disse que, caso seja preciso, a
pasta deve optar por imunizar esses grupos novamente antes de aplicar a vacina
em adolescentes sem comorbidades.
VARIANTE
DELTA
Um estudo
realizado na Coreia do Sul indica que infectados com a variante delta
apresentam carga viral inicial 300 vezes maior do que aqueles contaminados pela
cepa original. Nove dias depois, a concentração viral cai cerca de 30 vezes e
chega ao mesmo nível do que é geralmente encontrado em contaminações por outras
mutações. O problema é que a maior taxa de concentração no início da infecção
faz com que o vírus seja transmitido mais facilmente de pessoa para pessoa. No
Rio de Janeiro, onde a delta predomina, houve aumento na média móvel de mortes.
No estado, a subida foi de 28,5% em comparação com quinze dias atrás. Já na
capital, a situação é ainda pior, com acréscimo de 55,2%.
POLÊMICO
PASSAPORTE
O
presidente da Associação Brasileira de Shopping Centers, Glauco Humai, se
posicionou contra o passaporte da vacinação que deve passar a ser exigido na
cidade de São Paulo para que a população frequente jogos de futebol,
congressos, feiras de negócios e outros eventos. Humai reclama que não foi
chamado para conversar em nenhum momento e que, se a medida for adotada nos
shopping centers, iria gerar custo adicional aos administradores dos
estabelecimentos. "Não vejo com bons olhos, pois, nesse momento, seria
mais uma medida a atrapalhar o setor", disse. Segundo a prefeitura
paulistana, o documento não seria exigido, num primeiro momento, em bares,
restaurantes e shoppings.
DOSE
DE REFORÇO EM ISRAEL
Israel
expandirá seu plano de vacinação de reforço contra a Covid-19 para pessoas com
mais de 30 anos. Atualmente, aqueles acima de 40 anos já faziam parte da nova
campanha. De acordo com o Ministério da Saúde do país, a decisão seguiu uma
recomendação de especialistas integrantes da força-tarefa de contingência e do
comitê de vacinas israelense. Os reforços serão administrados a pessoas que
receberam a segunda dose há pelo menos cinco meses. A medida é mais uma para
tentar frear o avanço da variante delta. Nos Estados Unidos, o infectologista
Anthony Fauci disse que o país pode controlar a pandemia no início de 2022 se a
faixa da população vacinada aumentar.
terça-feira, 24 de agosto de 2021
Quanto falta para a covid endêmica?
Em 2020 a meta era achatar a curva. Em 2021, vacinar o maior número de pessoas com as doses necessárias para controlar o coronavírus e preparar para a fase endêmica: menos grave e menos letal.
Eduardo Kokubun - UNESP
Com o avanço da vacinação, os números da pandemia em Rio Claro vem despencando. Da semana entre 19 e 25/07 à semana entre 16 a 22/08, as taxas de hospitalizações, mortes, incidência de casos e positividade de testes despencaram 74%, 43%, 43% e 12% respectivamente. Segundo critério da Organização Mundial de Saúde (OMS), Rio Claro alcançou no final da semana passada, risco baixo de hospitalizações, moderado de mortalidade, porém alto de novos casos e positividade.
II Semana Virtual do Livro e das Bibliotecas da Unesp 2021
Márcia Correa Bueno Degasperi
Unesp
II Semana Virtual do Livro e das Bibliotecas da Unesp 2021
Além das palestras, atividades culturais, esse ano para a exposição queremos reforçar e ressaltar a importância da Ciência e Vacinação nas nossas vidas. Assim, você pode participar com uma FOTO DO MOMENTO DA SUA VACINAÇÃO OU COM A CARTEIRINHA DE VACINAÇÃO.
Você poderá (opcional) incluir uma frase de incentivo aos SUS, Ciência, Pesquisa e Vacinação. Use sua criatividade.
As fotos e frases serão disponibilizadas no site do evento e via mídias sociais das bibliotecas.
Formulário Fotos: https://forms.gle/
até 27/08
Grupo da Semana Virtual do Livro e das Bibliotecas Unesp
Sérios equívocos na entrevista do governador
O QUE FOI NOTÍCIA - Newsletter da Revista VEJA - 24/08/2021
Alexandre Perinotto - IGCE/UNESP
O
QUE FOI NOTÍCIA
Resumo
da Newsletter VEJA – Coronavírus – 24/08/2021
Até o
momento, a pandemia do novo coronavírus já deixou 212.639.394
contaminados e 4.443.762 mortos no mundo. No Brasil são 20.583.994
contaminados e 574.848 mortos. Os dados são da Universidade Johns
Hopkins.
O número
de doses de vacina aplicadas no planeta chegou a 4,98 bilhões. No Brasil
são 179.716.948 de unidades administradas. Os dados são da Bloomberg
(mundial) e de VEJA (nacional).
PASSAPORTE
DE VACINAÇÃO
A cidade
de São Paulo deve passar a exigir que eventos como congressos e jogos de
futebol só permitam a entrada de pessoas que apresentem um passaporte de
vacinação. O prefeito Ricardo Nunes havia dito que estabelecimentos como bares,
restaurantes e shoppings também exigiriam a verificação, mas o secretário
municipal de Saúde, Edson Aparecido, explicou posteriormente que o comprovante
será opcional nesses locais. Ele ressaltou, contudo, que restaurantes com
eventos e teatros de shoppings, por exemplo, devem requerer o passaporte. Os
locais que descumprirem a norma podem ser multados. O documento será emitido
por um aplicativo.
OCUPAÇÃO
DE LEITOS EM QUEDA
O Estado
de São Paulo registra atualmente a menor taxa de ocupação de leitos de UTI para
pacientes com Covid-19 desde novembro de 2020: 39,6%. Nenhuma das 645 cidades
paulistas está com 100% de lotação, o que não acontecia desde abril de 2020, e
há cerca de 7.500 pessoas internadas em enfermarias e em leitos de terapia
intensiva. Os bons resultados ocorrem em razão do avanço da vacinação – São
Paulo vacinou 70% da sua população com ao menos a primeira dose e a imunização
de adolescentes já começou. A capital paulista puxa a fila, com 100% dos
adultos protegidos com uma dose e 48,2% totalmente imunizados.
TERCEIRA
DOSE NO PAÍS
O
ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que uma possível terceira dose da
vacina contra a Covid-19 só vai ocorrer quando o país 'avançar na segunda'.
"A OMS ditou uma posição no sentido de que não se avançasse na terceira
dose enquanto a segunda dose não fosse aplicada na maior parte na população
global", destacou o ministro. Segundo dados da pasta, mais de 8,5 milhões
de brasileiros deixaram de voltar a um local de vacinação para receber a
segunda injeção e completar o esquema vacinal. Até o momento, cerca de 26% da
população está totalmente imunizada. Isso já faz com que o brasileiro se
preocupe menos com a pandemia, conforme mostra uma pesquisa da UnB.
PFIZER:
APROVAÇÃO TOTAL
A agência
que regula medicamentos nos EUA concedeu aprovação total para a vacina contra a
Covid-19 da Pfizer-BioNTech. Primeiro a ir além da categoria de uso emergencial
no país, o imunizante recebeu a autorização para ser usado em pessoas com mais
de 16 anos. A decisão dá a empresas, hospitais, faculdades, corporações e
outras organizações a chancela para exigirem a vacinação de seus funcionários.
A autorização ocorre no momento em que o governo de Joe Biden decidiu oferecer
uma terceira dose para adultos que receberam os antígenos da Pfizer e Moderna
há oito meses e os casos voltaram a subir devido à variante delta.
A
VOLTA DOS SHOWS
O setor de shows e eventos no país, após mais de um ano de paralisação, se anima com o retorno gradual das atividades. Em São Paulo, por exemplo, o primeiro fim de semana sem restrições deixou os bares da capital paulista lotados e trouxe esperança aos comerciantes. Por outro lado, a variante delta preocupa. Até novembro, quando as apresentações com público em pé devem voltar, São Paulo pretende realizar eventos-teste para descobrir o comportamento do vírus. Enquanto isso, casas de espetáculos não param de agendar shows e outras festividades até dezembro. Realidade semelhante acontece no Rio de Janeiro, onde os eventos já voltaram a ocorrer e as restrições diminuíram.
sexta-feira, 20 de agosto de 2021
O QUE FOI NOTÍCIA - Newsletter da Revista VEJA - 20/08/2021
Alexandre Perinotto - IGCE/UNESP
O
QUE FOI NOTÍCIA
Resumo da Newsletter VEJA – Coronavírus – 20/08/2021
Até o
momento, a pandemia do novo coronavírus já deixou 210.057.252
contaminados e 4.404.511 mortos no mundo. No Brasil são 20.494.212
contaminados e 572.641 mortos. Os dados são da Universidade Johns
Hopkins.
O número de doses de vacina aplicadas no planeta chegou a 4,85 bilhões. No Brasil são 173.155.665 de unidades administradas. Os dados são da Bloomberg (mundial) e de VEJA (nacional).
PROJEÇÃO
DE QUEIROGA
O
ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que o governo espera completar o
ciclo vacinal de toda a população adulta do Brasil até o fim de outubro. A
previsão acontece em decorrência da aceleração do Programa Nacional de
Imunização (PNI) e da entrega antecipada de doses pelos institutos nacionais e
por laboratórios internacionais. Queiroga afirmou que o governo "está
tranquilo" em relação aos prazos e expectativas divulgados, e que as
remessas de vacinas continuarão em fluxo constante para os estados. Além disso,
a Anvisa já se reuniu com representantes da Pfizer para discutir o possível uso
da terceira dose, como acontecerá nos EUA.
DOSES
DE REFORÇO
Os
Estados Unidos devem começar a aplicar uma dose de reforço contra a Covid-19 a
partir de 20 de setembro. Segundo o presidente do país, Joe Biden, a medida
deixará os americanos "seguros por mais tempo e ajudará a acabar mais
rapidamente" com a pandemia. O governo deve disponibilizar mais de 100
milhões de doses de reforço, de forma gratuita, em cerca de 80.000 locais do
país. Em nota, o Departamento de Saúde e Serviços Humanos comunicou que será
oferecida uma terceira dose aos cidadãos que receberam duas aplicações dos
imunizantes da Moderna e da Pfizer-BioNTech pelo menos oito meses antes.
Profissionais de saúde e residentes de lares de idosos devem receber primeiro o
reforço.
PANDEMIA
DE INSÔNIA
Desde o
início da pandemia, queixas vinculadas ao sono foram registradas, mas ainda
eram insuficientes. Contudo, uma pesquisa recente conduzida por pesquisadores
dos EUA sobre o tema, com 991 indivíduos de 79 países, trouxe uma conclusão
preocupante. "Em geral, os distúrbios do sono aumentaram. Verificamos que
56% dos entrevistados relataram níveis clínicos de sintomas de insônia",
afirma Megan Petrov, coordenadora da pesquisa. Um outro estudo mostra ainda que
a Covid-19 também fez os sonhos piorarem. Para tentar solucionar esses
problemas, algumas dicas são válidas, como estabelecer uma rotina, respeitar
individualidades e evitar se expor à luz de aparelhos eletrônicos ao se deitar.
RECOMENDAÇÕES
DOS CIENTISTAS
Liderados
pelo Instituto de Saúde Global da Universidade Harvard, nos Estados Unidos,
pesquisadores ligados aos setores de clima e saúde lançaram um parecer com
recomendações para o mundo se prevenir de uma nova pandemia. O relatório
aponta que é fundamental que se façam investimentos na conservação de florestas
e na mudança das práticas agrícolas e econômicas para evitar novos surtos de
doenças com perdas globais como as provocadas pelo novo coronavírus. O parecer
ainda recomenda uma integração de ações de conservação ambiental e o
fortalecimento dos sistemas de saúde em todo o mundo.
MINEIRÃO
REPROVADO
A
prefeitura de Belo Horizonte liberou nesta semana a presença de 30% da
capacidade do estádio Mineirão para a partida entre Atlético Mineiro e River
Plate, pela Copa Libertadores. O evento foi tratado como um teste para o
retorno oficial, mas, para o prefeito da cidade, Alexandre Kalil, os
organizadores foram reprovados. "Não vai acontecer de novo se for nesse
molde", disse ele, que chamou as cenas de aglomeração dentro e fora do
estádio de "horrorosas" e "irresponsáveis". Cerca de 16.000
torcedores acompanharam a vitória da equipe mineira em campo. Todos tiveram que
apresentar teste negativo de Covid-19, deveriam usar máscaras e manter um certo
distanciamento, o que não ocorreu.
O Haiti é aqui?
E a covid-19? No mesmo período de três dias, pela média de notificação de óbitos, somente no Brasil foram 2500 mortos. Morremos ainda mais de covid-19 do que haitianos no terremoto. Certo que no país caribenho, a junção de fatores geológicos é difícil de prever ou evitar. Mas a covid-19 não. Poderíamos estar em situação mais controlada porque a epidemiologia é menos incerta.
quinta-feira, 19 de agosto de 2021
Vacinação avança: é hora de ter uma estratégia para a covid endêmica
Com variantes mais transmissíveis, vacina não é mais a bala de prata. As outras camadas de proteção ainda serão necessárias
Eduardo Kokubun-Unesp
"O coronavírus está aqui para ficar", dizia o título de matéria publicada na revista Nature de 16 de fevereiro de 2021. A frase expressava a opinião de quase 90% dos pesquisadores entrevistados pela revista. A Covid-19 se tornaria endêmica, porém cada vez menos perigosa. Passados seis meses, com a vacinação avançando e a chegada de variantes mais transmissíveis, tudo indica que teremos que conviver por muito tempo com a Covid-19.
A doença é considerada ainda pandemica por causa de sua ampla disseminação mundial, com uma velocidade de transmissão muito alta, disseminação explosiva em curto período de tempo, alta contagiosidade e baixo nível de imunidade. Ela poderia ser extinta quando um número suficiente de pessoas adquirisse imunidade ou por terem adquirido e recuperado da doença, ou por serem vacinados. A proporção de pessoas com imunidade é estimada conhecendo-se o número básico de reprodução R0 (R zero) pela fórmula:
% imunizados = 1 - 1/R0
O R0 representa o número de pessoas que um contagiado pode infectar, quando não há pessoas imunizadas e sem qualquer medida de proteção contra a infecção. Com a variante ancestral, as estimativas de R0 variavam entre 2 e 3. Se tomarmos o número intermediário R0=2,5, seria necessária a imunidade de 1-1/2,5=1-0,4=0,6 ou 60% das pessoas.
Um vírus com maior R0 exigirá maior proporção de vacinados para alcançar a imunidade rebanho da população. É nesse ponto que o aparecimento da variante delta mudou completamente o cenário: estima-se que o R0 situa-se entre 6 e 9. Portanto, para extinguir uma pandemia com a variante delta, digamos com R0=8, será necessário imunizar 1-1/8=87,5% da população.
Esses cálculos partem do pressuposto que a vacina utilizada tem eficácia de 100%, a imunidade adquirida não se reduz com o tempo e também que não há reinfecção. Como nenhuma vacina contra a covid-19 ou qualquer outra doença tem 100% de eficácia, é necessário aplicá-la em mais pessoas. Com o exemplo da variante delta de R0=8, a imunidade rebanho será alcançada se toda população estiver imunizada com vacina de 87,5% de eficácia ou maior.
Para complicar ainda mais, há evidências de que a imunidade contra a Sars-Cov-2 diminui com o tempo. Além disso, há reinfecção tanto em pessoas que adquiriram a doença e também em vacinados. Para compensar seria necessário vacinar mais pessoas para além de 87,5%, meta que é considerada impossível por especialistas.
Isso não significa que as vacinas não funcionam. Pelo contrário, a redução no número de casos, de ocupação de leitos e de óbitos mostram que as vacinas cumprem o que prometem. Reduzem drasticamente as consequências mais graves da doença. Porém, nas condições atuais, é pouco provável que o Sars-Cov-2 seja totalmente extinto. Deverá circular ainda, adoecendo pessoas com menor gravidade, com surtos mais controlados, menos explosivos, tornando-se endêmica.
O controle da transmissão do novo coronavírus requer várias camadas de proteção, nenhuma delas perfeita. Elas foram necessárias numa primeira fase para achatar a curva de transmissão e preparar o sistema de saúde para enfrentar a doença. Na segunda fase da vacinação que está em curso as fatias de proteção estão sendo necessárias para potencializar a ação do imunizante e reduzir o aparecimento de variantes. O Brasil, com apenas 25% da população completamente imunizada está nesta fase, longe ainda dos 60% ou 87,5% necessários. Porém, o vírus mutante criou um cenário onde a vacinação deixou de ser a sonhada bala de prata: mais esperto e ágil do que a ciência, evoluiu para não ser extinto pelos imunizantes.
Na próxima fase teremos que conviver ainda com o vírus que vem pelo ar que respiramos, já que a proteção da vacina será insuficiente para bloquear a propagação. Será necessária uma estratégia para a covid endêmica, incorporando parte dos hábitos da pandemia, como a higienização e etiqueta respiratória. Os ambientes onde vivemos precisarão ser adequados, dando maior atenção à salubridade do ar que respiramos. Por enquanto, não é saudável viver como vivíamos até 2019.
The coronavirus is here to stay — here’s what that means. Nature. 16/02/2021. Disponível em https://www.nature.com/articles/d41586-021-00396-2. Acesso em 19/08/2021.
O QUE FOI NOTÍCIA - Newsletter da Revista VEJA-Coronavírus - 19/08/2021
Alexandre Perinotto - IGCE/UNESP
O
QUE FOI NOTÍCIA
Resumo
da Newsletter VEJA – Coronavírus – 19/08/2021
Até o
momento, a pandemia do novo coronavírus já deixou 209.390.634
contaminados e 4.393.138 mortos no mundo. No Brasil são 20.457.897
contaminados e 571.662 mortos. Os dados são da Universidade Johns
Hopkins.
O número
de doses de vacina aplicadas no planeta chegou a 4,82 bilhões. No Brasil
são 171.271.928 de unidades administradas. Os dados são da Bloomberg
(mundial) e de VEJA (nacional).
CORONAVAC
EM CRIANÇAS
A Anvisa
não autorizou o uso da CoronaVac em crianças e adolescentes de 3 a 17 anos e
pediu novos dados para o Instituto Butantan, responsável pelo pedido. O órgão
paulista afirmou que enviará os documentos o mais breve possível. Os diretores
da agência reguladora reconheceram que a vacina é segura e eficaz e decidiram
manter a autorização para uso emergencial em adultos. A diretora da Anvisa,
Meiruze Freitas, que foi relatora do processo, ainda recomendou ao Ministério
da Saúde que considere a possibilidade de aplicar uma terceira dose da
CoronaVac em idosos acima de 80 anos e imunossuprimidos.
VACINAÇÃO
OBRIGATÓRIA
A cidade
do Rio de Janeiro tornou obrigatória a vacinação contra a Covid-19 para todos
os servidores e empregados públicos municipais. Segundo o decreto assinado pelo
prefeito Eduardo Paes, a regra também vale para prestadores de serviços
contratados pela administração pública municipal. A recusa à vacina sem justa
causa será passível de sanções, que incluem advertência, repreensão, suspensão,
multa, demissão e cassação de aposentadoria ou disponibilidade. Decisão
semelhante foi adotada pela prefeitura de São Paulo no dia 7 de agosto.
EUA:
ALTA DE MORTES
Os
Estados Unidos voltaram a registrar mais de 1.000 mortes por coronavírus após
cerca de cinco meses. Foram 1.017 óbitos e mais de 137.000 casos da doença na
terça-feira. Depois de uma desaceleração, a média de óbitos diários vem
aumentando desde o mês passado, chegando agora a 769 pessoas por dia, a maior desde
abril. Nas duas últimas semanas, as hospitalizações no país também subiram
cerca de 70%. O aumento nas taxas acontece devido à variante delta e também ao
fato de parte da população não querer se vacinar contra a Covid-19. Até o
momento, 51% dos americanos estão totalmente imunizados.
APELO
DO PAPA
Em um
vídeo divulgado pelo Vaticano, o Papa Francisco voltou a defender a vacinação
contra a Covid-19 e disse que imunizar-se é um "ato de amor". A
mensagem faz parte da campanha internacional "Depende de você",
criada para estimular a vacinação contra o novo coronavírus, no momento em que
parcelas significativas das populações de alguns países, especialmente dos
desenvolvidos, ainda resistem aos fármacos. "Amor por si mesmo, amor por
familiares e amigos, amor por todos os povos", disse o pontífice em parte
da mensagem. Também participaram da ação arcebispos e cardeais de Estados
Unidos, México, e Honduras, entre outros países. O Brasil foi representado por
Dom Cláudio Hummes.
-
Márcia Correa Bueno Degasperi Unesp Grandes Guerreiros e Guerreiras 9 de agosto é o Dia Internacional dos Povos Indígenas, lembrando que est...
-
Eduardo Kokubun, Unesp-Rio Claro A pandemia do novo coronavírus será contida quando 70% da população estiver imunizada naturalmente ou com v...
-
Com variantes mais transmissíveis, vacina não é mais a bala de prata. As outras camadas de proteção ainda serão necessárias Eduardo Kokubun-...
-
Márcia Correa Bueno Degasperi Unesp PFFparatodos PFFparaTodos é uma página colaborativa e voluntária a respeito da máscara mais indicada p...
-
Márcia Correa Bueno Degasperi Unesp É hora de tirar a máscara? O uso da máscara permanece como essencial para o controle da pandemia do no...