Adilson Roberto Gonçalves
IPBEN Unesp Rio Claro
Dois nomes de destaque foram a bióloga Natalia Pasternak e o infectologista Pedro Hallal, os quais, de forma muito clara e objetiva, mostraram o trabalho que já vêm realizando de divulgação científica. Ambos estiveram recentemente no webinário sobre "o lugar do Brasil no mundo pós-pandemia", promovido pela revista CartaCapital, que pode ser acessado pelo link https://www.youtube.com/watch?v=NPe3kqXAi5I.
Este Boletim Anti-Covid acompanhou de perto as audiências e oitivas da CPI, fazendo resumos das reuniões, também com análise crítica de discursos, uso de termos e palavras, impactos científicos positivos e negativos e dando ênfase nas medidas de distanciamento social, imunização, higienização e uso de máscaras de proteção. A diminuição da presença dessa atividade parlamentar nas postagens não foi pela diminuição do interesse e da importância, mas, sim, porque as questões científicas - objeto principal do BAC - foram substituídas pelas de natureza contratual, política e econômica.
Como se vê nos depoimentos recentes dos doutores Hallal e Pasternak, o cientista deve ter como atividade rotineira a divulgação da ciência que ele faz, que ele presencia e da qual entende, para levar à população esclarecimentos em face de tanto obscurantismo a que se é bombardeado. Não é uma questão de missão ou vocação. Esperamos que tais atividades passem a ser mais corriqueiras no âmbito da Universidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário