Alexandre Perinotto - IGCE/Unesp
O
QUE FOI NOTÍCIA
Resumo
da Newsletter VEJA – Coronavírus – 26/08/2021
Até o
momento, a pandemia do novo coronavírus já deixou 213.967.020
contaminados e 4.464.245 mortos no mundo. No Brasil são 20.645.537
contaminados e 576.645 mortos. Os dados são da Universidade Johns
Hopkins.
O número
de doses de vacina aplicadas no planeta chegou a 5,06 bilhões. No Brasil
são 183.585.403 de unidades administradas. Os dados são da Bloomberg
(mundial) e de VEJA (nacional).
PFIZER
NO BRASIL
A Pfizer
e a BioNTech firmaram um acordo com a farmacêutica Eurofarma para produzir a
vacina contra a Covid-19 no Brasil a partir de 2022. A carta de intenções já
foi assinada e busca expandir a capacidade de fabricação dos imunizantes e
abastecer a América Latina. Agora, o laboratório brasileiro passará a integrar
a cadeia de fornecimento e a rede de produção globais Pfizer-BioNTech, que já
conta com mais de vinte fábricas. A previsão é que sejam feitas no país mais de
100 milhões de doses do fármaco. Segundo o CEO da Pfizer, Albert Bourla, a
colaboração ajudará a empresa americana a continuar fornecendo "acesso
justo e equitativo" à vacina.
TERCEIRA
DOSE
O
Ministério da Saúde confirmou que o Brasil vai começar a aplicar doses de
reforço em idosos acima de 70 anos que tenham tomado a segunda dose há seis
meses e em pessoas imunossuprimidas que tenham recebido a segunda injeção há
pelo menos 28 dias. A aplicação terá início no dia 15 de setembro e as vacinas
utilizadas devem ser da Pfizer, AstraZeneca e Janssen. Em São Paulo, o
governador João Doria anunciou que a administração da terceira dose terá início
no dia 6 de setembro para pessoas com mais de 60 anos que tenham sido
inoculadas há pelo menos seis meses. Todos os fármacos poderão ser usados. O
ministro Marcelo Queiroga pediu que os estados sigam o PNI para não faltar
doses.
JANSSEN:
SEGUNDA DOSE
Uma dose
de reforço da vacina contra a Covid-19 da Janssen aumenta em cerca de nove
vezes os níveis de anticorpos contra a Covid-19 quando aplicada seis meses após
a injeção única. Os dados completos do estudo serão enviados pela empresa para
a agência que regula medicamentos nos Estados Unidos para que a vacina possa
entrar como opção de reforço entre os imunizantes que serão oferecidos pelo
governo americano a partir de setembro. A injeção de reforço tem sido adotada
devido à variante delta do vírus. Diversos estudos já sugerem que níveis mais
elevados de anticorpos oferecem melhor proteção, especialmente contra a cepa.
VENENO
DE COBRA
Um estudo
feito pelo Instituto de Química da Unesp de Araraquara (SP) mostra que o veneno
da cobra brasileira Jararacuçu possui uma molécula capaz de impedir em até 75%
a capacidade de reprodução do coronavírus nas células humanas. Trata-se de um
fragmento de proteína chamado peptídeo – com ação antiviral e antibacteriana –
que ao se ligar à enzima responsável por processar as moléculas que fazem a
reprodução viral, inibe a multiplicação das partículas do vírus, dando tempo de
o organismo produzir anticorpos. A pesquisa preliminar foi publicada na revista
científica Molecules e testes em humanos ainda devem ser feitos. Vale
ressaltar que a picada da cobra não ajuda no combate à Covid-19.
DESTINOS
ABERTOS
Com o
avanço da vacinação, a lista de países que aceitam a turistas brasileiros
totalmente imunizados contra a Covid-19 sem a necessidade de cumprir quarentena
aumentou. Na Europa, por exemplo Espanha, Alemanha França, Suíça e Irlanda
permitem a entrada de pessoas que saem do Brasil. Na América, países como
Canadá, México, Colômbia e Costa Rica também aceitam. Já na África e na Ásia,
Egito, Marrocos, África do Sul e Maldivas autorizam a entrada de brasileiros.
Cada nação determina suas condições e nem todas as vacinas são permitidas. Na
Europa, a CoronaVac, muito aplicada no Brasil, é aceita por Áustria, Chipre,
Espanha, Finlândia, Grécia, Islândia, Holanda, Suécia, Suíça e Ucrânia.
DISPENSA
DE LICITAÇÃO
A Câmara
dos Deputados aprovou a análise da medida provisória que autoriza que a
aquisição de bens e serviços relacionados ao combate à pandemia seja feita com
dispensa de licitação. Entre os bens incluídos nas regras simplificadas estão
vacinas, medicamentos, material hospitalar e serviços de engenharia nos
hospitais. O método pode ser adotado desde que o fornecedor se responsabilize
pelas condições de uso e funcionamento. O texto prevê ainda que o gestor
público justifique tecnicamente a compra e o preço contratado. Agora, a matéria
segue para análise do Senado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário