Alexandre Perinotto - IGCE/Unesp
O
QUE FOI NOTÍCIA
Resumo
da Newsletter VEJA – Coronavírus – 31/08/2021
Até o
momento, a pandemia do novo coronavírus já deixou 217.190.410
contaminados e 4.511.602 mortos no mundo. No Brasil são 20.752.281
contaminados e 579.574 mortos. Os dados são da Universidade Johns
Hopkins.
O número de doses de vacina aplicadas no planeta chegou a 5,26 bilhões. No Brasil são 191.003.705 de unidades administradas. Os dados são da Bloomberg (mundial) e de VEJA (nacional).
DOSES
ADIADAS
O
Instituto Butantan não vai concluir a entrega de 54 milhões de doses da
CoronaVac para o Ministério da Saúde até esta terça-feira, como estava
previsto. A quantidade se refere ao total de doses do segundo contrato com o
governo federal. A previsão era finalizar a entrega um mês antes do prazo, que
vence em setembro. Segundo Dimas Covas, diretor do instituto, a reprogramação
aconteceu por dois fatores: a manifestação da Saúde de excluir a CoronaVac para
a 3ª dose e os contratos que o Butantan tem com outros estados e países. Covas
ressaltou que a quantia restante será entregue "o mais rápido possível,
mas dentro dessa nova realidade" devido ao fato do ministério
"descaracterizar e descredenciar a vacina".
VACINAS
EM SETEMBRO
De acordo
com o cronograma de entregas de vacinas do Ministério da Saúde, são esperadas
para o mês de setembro 62,2 milhões de doses. A quantia é cerca de 9% menor do
que a cota prevista para o mês de agosto, que conta com 68,7 milhões de
imunizantes. A conta da pasta considera 12 milhões de doses da vacina de
Oxford-AstraZeneca, fornecidas pela Fiocruz; 6,1 milhões de doses da CoronaVac,
do Instituto Butantan, e 44,5 milhões de doses da Pfizer-BioNTech, enviadas
pela própria farmacêutica. Essa será a maior entrega de vacinas da Pfizer
realizada até o momento. Para o próximo trimestre estão previstas mais 226,7
milhões de unidades.
RESTRIÇÕES
A VIAGENS
A União
Europeia recomendou aos países do bloco a suspensão de viagens não essenciais
de residentes dos Estados Unidos e de outros cinco países: Kosovo, Israel,
Montenegro, Líbano e Macedônia do Norte. Agora, viajantes dessas nações
precisam realizar quarentena e apresentar teste negativo para Covid-19, caso
não estejam vacinados. Desde junho, turistas que saem dos EUA podiam entrar na
União Europeia sem restrições, mas o aumento de casos devido à variante delta
no país, especialmente entre os não imunizados, fez o conselho europeu voltar
atrás. Agora, cabe a cada nação da UE decidir sobre a recomendação do bloco.
ESTRATÉGIA
NO JAPÃO
Para
acelerar o ritmo da vacinação contra a Covid-19, o Japão estuda a possibilidade
de misturar doses da vacina Oxford-AstraZeneca contra a Covid-19 com as
fabricadas por outras empresas, como a Pfizer-BioNTech e Moderna. Os japoneses
acreditam que essa poderia ser uma solução para agilizar a campanha de imunização
já que encurtaria os intervalos entre a primeira e a segunda injeção.
Atualmente, o Japão luta contra sua pior onda de contaminações por causa da
variante delta. Em relação à imunização, o país, que havia iniciado a campanha
de forma lenta, atingiu 44,9% da população totalmente protegida.
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