sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022
Máscaras obrigatórias
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2022
Onda Ômicron permanece alta, porém já recua.
Maior adesão à segunda dose e de reforço poderia ter amenizado a onda.
Eduardo Kokubun
Unesp-Rio Claro
A Ômicron reproduz em Rio Claro uma onda com crescimento explosivo porém de duração mais curta observada nos países onde chegou antes. Na última semana antes da Ômicron, entre os dias 20/12 e 26/12/2021 foram registrados 29 casos novos, porém sem nenhuma nova internação ou óbito.
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2022
Onda Ômicron atinge Rio Claro com 27,8% da população sem completar a vacinação
Faltosos da segunda dose alcançam cerca de 10 mil e da dose de reforço quase 50 mil em Rio Claro.
Eduardo Kokubun
Unesp Rio Claro
As vacinas contra a Covid-19 foram desenvolvidas com uma rapidez sem precedente para conter a pandemia que nos castiga há dois anos. Durante o ano passado, aprendemos como o vírus Sars-Cov2 é capaz de se modificar rapidamente e escapar das defesas proporcionadas pelas vacinas obrigando a aplicar uma dose adicional de reforço.
A chegada da variante Ômicron escancarou a necessidade desse reforço e o perigo da distribuição desigual das vacinas. As variantes surgem quando o vírus é transmitido para um grande número de pessoas, que vê a oportunidade de se modificar e replicar em organismos com baixa defesa.
Aprendemos também que mesmo nas pessoas vacinadas com duas doses, a defesa contra o vírus diminui com o tempo. Muitos habitantes de Rio Claro tomaram a segunda dose há mais de seis meses, considerado o prazo de "validade" das vacinas. Sem a dose de reforço, as defesas vão diminuindo e a parcela da população protegida vem diminuindo.
Agosto de 2021 foi o mês onde alcançamos o número máximo de pessoas com a vacina dentro do prazo de validade. Ao longo do segundo semestre de 2021 porém, muita gente deixou de comparecer para tomar a dose de reforço. Quando a Ômicron chegou em Rio Claro, 44 mil pessoas tinham deixado de tomar o reforço. No final de janeiro, contando com todas essas faltas, a parcela da população adequadamente imunizada despencou para apenas 54%.
O número de casos em Rio Claro, como se vê na linha azul do gráfico, explodiu em janeiro. Parte disso se deve à Ômicron, muito mais transmissível. O impacto, porém, seria menor se não tivéssemos um em cada quatro rioclarenses com a carteira de vacinação em atraso.
Sem vacina e sem mutação: como seria janeiro de 2022 se nada tivesse mudado em um ano?
Sem a vacinação e com variantes ancestrais Rio Claro teria 233% mais casos, 476% mais internações e óbitos em janeiro
Eduardo Kokubun - Unesp/Rio Claro
Quando a vacina contra a covid-19 chegou em janeiro do ano passado, a pandemia estava em ascensão e assustou Rio Claro com 1.154 novos casos no mês, 59 leitos ocupados por dia e 19 óbitos no mês (colunas sólidas em azul no gráfico).Até a vacinação decolar e alcançar a metade da população, a situação ainda se agravou. Em meio ao recrudescimento da pandemia, a população enfrentou filas enormes, faltaram doses, houve denúncias de gente furando a fila enquanto outros faziam campanha contra. O vírus aprendera a sobreviver e se multiplicar e na Amazônia transfigurou-se na terrível Gamma, pressionou o sistema de saúde e espalhou o medo. Enfim, Rio Claro conseguiu imunizar mais da metade da população no início do segundo semestre do ano passado. A onda da variante Delta nos deixou em paz, porém passou o bastão para um herdeiro mais transmissível na calada de 2021.
A onda Ômicron explodiu em janeiro deste ano repetindo aqui, o que se viu onde ela desembarcou antes. A varante da vez é mais transmissível lançando o número de novos casos à estratosfera. Nas pessoas infectadas nesta onda da Ômicron, o vírus se instala mais nas vias aérea superiores e menos nos pulmões e tem propensão a provocar doenças menos graves e menos óbitos. Além disso, a ômicron chegou encontrando muitas pessoas com imunidade contra o novo coronavírus ou por causa da vacina, ou por infecção natural. O resultado da combinação entre as mudanças no vírus e aumento de imunidade é uma explosão no número de casos, porém com aumento menor de hospitalizações e óbitos.
Rio Claro entrou no mês de janeiro de 2022 com quase 80% de sua população total vacinadas com duas doses. A Ômicron provocou aumento de 390% no número de novos casos em relação ao mesmo mês do ano passado: 5.654 de pessoas com infecção conhecida (coluna sólida vermelha). Se as internações e óbitos seguissem a mesma proporção no aumento de casos teríamos 167 leitos e 93 óbitos (colunas com faixas azuis). Porém, a ocupação diária de leitos diminuiu 42% para 34 e o número de óbitos empatou com 19 (coluna sólida vermelha).
Não fosse o avanço da vacinação combinada com uma variante menos feroz, Rio Claro teria batido outros recordes. Vacinas protegem cerca de 70% contra hospitalizações e óbitos pela Ômicron e 30% contra novas infecções. Sem a vacinação teríamos 18.847 casos em janeiro, com 161 leitos ocupados por dia e 90 óbitos (colunas com faixas vermelhas).
A disseminação da Ômicron é tão rápida que ela consegue burlar as medidas de contenção e mitigação mais facilmente do que as variantes mais antigas. Além disso, 80% das pessoas infectadas pela Ômicron não apresentam sintomas, enquanto nas variantes ancestrais era de 40%. Isso aumenta, e muito, a propagação da doença. Nesta onda Ômicron a transmissão em ambiente informal, como encontros entre amigos e familiares aumentou muito. Em ambientes mais formais ou com pessoas desconhecidas, como no trabalho, escola, comércio as pessoas tendem a ter maior cuidado para minimizar a exposição. Contudo, em encontros informais com pessoas conhecidas temos a tendência de relaxar, ficar sem máscara e nos aproximarmos dos outros, aumentando o risco de infecção.
A receita para controlar a pandemia da Sars-Cov2 que vem sendo repetida à exaustão pela OMS é completar o esquema vacinal incluindo a dose de reforço para todos, permanecer em ambientes ventilados, usar máscaras. Na onda Ômicron, devemos ainda redobrar os cuidados nos ambientes informais como encontro com familiares, amigos e conhecidos.
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2022
Ciência não é prioridade para o governo federal
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2022
Desdobramentos da CPI da Covid
Comemorações de 2022: Semana de Arte Moderna e Independência
Márcia Correa Bueno Degasperi
Unesp
Comemorações de 2022: Semana de Arte Moderna e Independência
Neste ano de 2022, comemora-se o Centenário da Semana de Arte Moderna agora em fevereiro e o Bicentenário da Independência em setembro.
A Unesp instituiu um selo comemorativo para as duas datas para ser utilizado em seus documentos oficiais neste ano. Veja texto completo aqui.
O acervo da Rede de Bibliotecas da Unesp possui documentos sobre a Semana de Arte Moderna e pode ser consultado aqui. Os documentos disponíveis on-line* podem ser acessados pelo link ou pelo QRCODE abaixo:
*lembrando que os documentos assinados pela Unesp devem ter seu acesso via VPN quando estiver fora fisicamente da Universidade.
Com relação à comemoração mais próxima, agora em fevereiro, o Estado de São Paulo promove uma programação para relembrar a Semana de Arte Moderna com atividades presenciais e remotas que pode ser conferida aqui.
UNESP Rio Claro na mídia [04/02/2022]
Márcia Correa Bueno Degasperi
Unesp
UNESP Rio Claro na mídia
[04/02/2022]
Confira abaixo notícias
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Como a Atividade Física Pode te Auxiliar no Tratamento Contra a Síndrome de Burnout.
Benefícios da atividade física no tratamento contra a Burnout:
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Chuva no final de semana em Rio Claro provoca interdição da Estrada Velha de Brotas
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Janeiro de 2022 ultrapassou média histórica de chuvas para o primeiro mês do ano em Rio Claro
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