sexta-feira, 17 de dezembro de 2021
Publicação do blogs Unicamp sobre a covid-19
De ameaça em ameaça, 2021, o ano que não acaba
Eduardo Kokubun - UESP/Rio Claro
"Eu preciso ser muito claro: as vacinas sozinhas não vão tirar nenhum país desta crise.
Não são as vacinas em vez de máscaras.
Não são as vacinas em vez de distanciamento.
Não são as vacinas em vez de ventilação dos espaços."
A fala de Tedros Ghebreyseus, Diretor Geral da Organização Mundial de Saúde, cabe como mensagem de final deste ano, cheio de ameaças que insistem em não terminar. Começamos com a apreensão de que as vacinas contra a Covid-19 desenvolvidas pela ciência em velocidade sem precedente não chegassem aos braços dos brasileiros. Chegaram, com o receio de que muitos conterrâneos se recusassem a tomá-las. Porém, com as filas que se formaram nos postos de vacinação, tememos que faltassem doses. Venceu a tradição do SUS brasileiro que, mesmo com tímido incentivo central, convenceu munícipes da importância da vacinação.
No meio do caminho, aprendemos os perigos da mutação. A cepa P.1., depois batizada de Gama, deixou muitos de nossos conterrâneos do estado de Amazonas sem fôlego, porque faltou oxigênio. O lockdown voltou para muitas cidades, reeditando a tensão entre os defensores da vida de um lado e da liberdade de ir e vir do outro.
A vacinação em nosso país avançou e os números ruins da pandemia despencaram. O alívio nas restrições em países com a vacinação avançada era um prelúdio de que dias melhores por aqui chegariam. Tomamos fôlego e eis que surge a variante Delta. O mundo voltou uma casa. O Brasil passou a vez no tabuleiro da pandemia e a Delta nos deixou em paz.
Descobrimos que o efeito protetor das vacinas diminuem mais rapidamente do que gostaríamos. Enquanto o mundo, atônito, fazia os preparativos para reforçar a imunização, a distribuição desigual das vacinas pelos países mostrou sua cara. Surgiu a Ômicron, uma variante que carrega uma quantidade de mutações de dar inveja a qualquer roteirista de X-men da Marvel. O vírus teria conseguido espaço para transfigurar numa população com baixa cobertura vacinal. A OMS, endossada por cientistas, havia alertado para esse risco.
Em poucos dias, o mundo aprendeu que a Ômicon é muito, muito mais transmissível que as variantes ancestrais. Aumentou a capacidade da nova cepa reinfectar pessoas já infectadas e também de acometer aqueles com vacinação completa. Espalhando-se rapidamente pelo mundo já é considerada ameaça para as datas festivas de final de ano e podem alcançar o Carnaval de 2022. O G-7, grupo de sete países mais ricos do mundo, declarou que a Ômicron é a "maior ameaça atual à saúde pública".
Soma-se aqui no Brasil, um surto inesperado de gripe, provocado pela variante Darwin do vírus H3N2, que vem se espalhando pelo país. Em tempos sem pandemia da Covid-19, a gripe chegaria no inverno do ano que vem, com a população sendo vacinada em meados de abril.
Vacina, máscara, distanciamento e espaço ventilado são os meios que dispomos para minimizar essas ameaças.
quinta-feira, 16 de dezembro de 2021
Cartilha para as festividades
Márcia Correa Bueno Degasperi
Unesp
A Fiocruz lança cartilha com orientações sanitárias para as festas de final de ano. Apesar de uma situação mais tranquila que a do ano passado, toda a segurança sanitária deve ser observada para mantermos números baixos de contaminados e vítimas da Covod-19, além do surto de gripe que tem levado pacientes a hospitais nesse momento.
Segue a notícia sobre a cartilha aqui.
Inumeráveis - Futuro
Márcia Correa Bueno Degasperi
Unesp
O memorial Inumeráveis, já divulgado aqui no BAC várias vezes, resgata o valor da vida, pois como diz a poesia:
"Se números frios
Não tocam a gente
Espero que nomes
Consigam tocar"
Para incluir uma história no memorial, acesse aqui.
O memorial colaborativo que ganhou poesia, música e conseguiu divulgação nos meios de comunicação, agora projeta a construção de um memorial físico com significados sensíveis referentes a todo esse período de pandemia que ainda estamos passando.
Veja cada detalhe do projeto aqui.
O vídeo do projeto é belíssimo, vale a pena ver.
O projeto tem apoio da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo, mas procura apoio com a iniciativa privada e será construído na cidade de São Paulo.
Inumeráveis no Instagram.
sexta-feira, 10 de dezembro de 2021
Click Museus
Márcia Correa Bueno Degasperi
Unesp
Além de visitas on-line a musues, há opções de acessos a conteúdos de eventos, cursos, obras de artistas nacionais, planos de aulas, editais e muito mais.
Imperdível!!!
Página: https://clickmuseus.com.br/
Instagram:
https://www.instagram.com/clickmuseus/
Twitter: https://twitter.com/ClickMuseus
sexta-feira, 3 de dezembro de 2021
Rio Claro já imunizou completamente 87,2% da população elegível
Eduardo Kokubun - Unesp/Rio Claro
Segundo boletim divulgado pela Fundação Municipal de Saúde, Rio Claro já aplicou mais de 350 mil doses de vacina. O Plano Nacional de Imunização prevê que a vacina contra a Covid-19 deve ser aplicada em pessoas com 12 anos ou mais de idade. Isso representa cerca de 179 mil pessoas em Rio Claro, 85,4% da população total. Dentre eles 173 mil receberam pelo menos uma dose de vacina e 156 mil já completaram o esquema vacinal. Outros 25,5 mil já receberam a dose de reforço.
Falta ainda aplicar pelo menos uma dose de vacina em cerca de 5,6 mil pessoas ou 2,7% da população. Outros 17 mil precisam receber a segunda dose.
A cobertura vacinal no município acompanha a tendência de São Paulo que é o estado do Brasil mais avançado na vacinação. Os resultados são visíveis: o número de casos despencou e quando há infeção os casos são leves. Isso significa muito menos hospitalizações e óbitos.
Em novembro houve apenas nove internações de rioclarences devido à Covid-19, seis delas em não vacinados.
A partir de hoje, Rio Claro passou a aplicar a dose de reforço 4 meses após a segunda dose. A medida mostrou-se eficaz no Reino Unido, onde a proteção contra novos casos chegou a alcançar valores maiores do que 90%.
Completar a vacinação, aplicar doses de reforço, uso de máscaras, evitar aglomerações, manter distanciamento social, evitar locais mal ventilados são medidas conhecidas e que voltaram a ser fortemente recomendadas com o aparecimento da variante Ômicron.
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