sexta-feira, 17 de dezembro de 2021

Publicação do blogs Unicamp sobre a covid-19

Adilson Roberto Gonçalves
Ipben Unesp Rio Claro

"Linha de fundo: um giro de divulgação científica sobre a COVID-19 no blogs Unicamp" é o título do livro eletrônico que acaba de ser lançado pelo pessoal que organiza o blogs Unicamp. A organização foi de Ana de Medeiros Arnt, Carolina Frandsen Pereira da Costa, Erica Mariosa Moreira Carneiro, Maurílio Bonora Junior e Jaqueline Niche, sob a coordenação da Erica Mariosa. O material em pdf está disponível para download gratuito no site do Blogs Unicamp (https://www.blogs.unicamp.br/), onde se pode também conhecer esse repositório de divulgação científica.

O livro é uma compilação de publicações sobre a covid feitas no blogs ao longo dos dois últimos anos, dentro de uma linha temporal, e está dividido em seis partes. Na primeira seção são explicados o que é o coronavírus, os fatores de replicação, a função das máscaras e outras proteções físicas e os fundamentos epidemiológicos e genéticos para entender a doença. Depois vem uma abordagem aprofundada sobre a necessidade de checagem de fatos e a desinformação que prosperou no início da pandemia. As duas partes seguintes discorrem sobre tratamentos, imunização e o programa de vacinação vinculado a políticas públicas. O livro é completado com uma seção que vai além da pandemia, falando de alimentação saudável, meio ambiente e sociedade. Os dois últimos textos falam da necessidade e oportunidade de haver divulgação científica em tempos pandêmicos.

A linha do tempo dentro do livro conduz o leitor por suas 325 páginas realçando a situação da pandemia em cada uma das postagens. Os números de casos e de óbitos em cada semana epidemiológica são mostrados em gráficos, junto com uma introdução em cada capítulo sobre qual a principal dúvida e discussão daquela época. É uma leitura do passado com indicações para o futuro. Torna-se importante referência para entendermos a evolução da pandemia no Brasil.





De ameaça em ameaça, 2021, o ano que não acaba

Eduardo Kokubun - UESP/Rio Claro


"Eu preciso ser muito claro: as vacinas sozinhas não vão tirar nenhum país desta crise. 

Não são as vacinas em vez de máscaras. 

Não são as vacinas em vez de distanciamento. 

Não são as vacinas em vez de ventilação dos espaços."


A fala de Tedros Ghebreyseus, Diretor Geral da Organização Mundial de Saúde, cabe como mensagem de final deste ano, cheio de ameaças que insistem em não terminar.  Começamos com a apreensão de que as vacinas contra a Covid-19 desenvolvidas pela ciência em velocidade sem precedente não chegassem aos braços dos brasileiros. Chegaram, com o receio de que muitos conterrâneos se recusassem a tomá-las. Porém, com as filas que se formaram nos postos de vacinação, tememos que faltassem doses. Venceu a tradição do SUS brasileiro que, mesmo com tímido incentivo central, convenceu munícipes da importância da vacinação.

No meio do caminho, aprendemos os perigos da mutação. A cepa P.1., depois batizada de Gama, deixou muitos de nossos conterrâneos do estado de Amazonas sem fôlego, porque faltou oxigênio. O lockdown voltou para muitas cidades, reeditando a tensão entre os defensores da vida de um lado e da liberdade de ir e vir do outro.

A vacinação em nosso país avançou e os números ruins da pandemia despencaram. O alívio nas restrições em países com a vacinação avançada era um prelúdio de que dias melhores por aqui chegariam. Tomamos fôlego e eis que surge a variante Delta. O mundo voltou uma casa. O Brasil passou a vez no tabuleiro da pandemia e a Delta nos deixou em paz.

Descobrimos que o efeito protetor das vacinas diminuem mais rapidamente do que gostaríamos. Enquanto o mundo, atônito, fazia os preparativos para reforçar a imunização, a distribuição desigual das vacinas pelos países mostrou sua cara. Surgiu a Ômicron, uma variante que carrega uma quantidade de mutações  de dar inveja a qualquer roteirista de X-men da Marvel. O vírus teria conseguido espaço para transfigurar numa população com baixa cobertura vacinal. A OMS, endossada por cientistas, havia alertado para esse risco.

Em poucos dias, o mundo aprendeu que a Ômicon é muito, muito mais transmissível que as variantes ancestrais. Aumentou a capacidade da nova cepa reinfectar pessoas já infectadas e também de acometer aqueles com vacinação completa. Espalhando-se rapidamente pelo mundo já é considerada ameaça para as datas festivas de final de ano e podem alcançar o Carnaval de 2022. O G-7, grupo de sete países mais ricos do mundo, declarou que a Ômicron é a "maior ameaça atual à saúde pública". 

Soma-se aqui no Brasil, um surto inesperado de gripe, provocado pela variante Darwin do vírus H3N2, que vem se espalhando pelo país. Em tempos sem pandemia da Covid-19, a gripe chegaria no inverno do ano que vem, com a população sendo vacinada em meados de abril. 

Vacina, máscara, distanciamento e espaço ventilado são os meios que dispomos para minimizar essas ameaças.















quinta-feira, 16 de dezembro de 2021

Cartilha para as festividades

 

Márcia Correa Bueno Degasperi
Unesp


A Fiocruz lança cartilha com orientações sanitárias para as festas de final de ano. Apesar de uma situação mais tranquila que a do ano passado, toda a segurança sanitária deve ser observada para mantermos números baixos de contaminados e vítimas da Covod-19, além do surto de gripe que tem levado pacientes a hospitais nesse momento.

Segue a notícia sobre a cartilha aqui.

Cartilha.  




Inumeráveis - Futuro


Márcia Correa Bueno Degasperi
Unesp


O memorial Inumeráveis, já divulgado aqui no BAC várias vezes, resgata o valor da vida, pois como diz a poesia:

"Se números frios

Não tocam a gente

Espero que nomes

Consigam tocar"

Para incluir uma história no memorial, acesse aqui

O memorial colaborativo que ganhou poesiamúsica e conseguiu divulgação nos meios de comunicação, agora projeta a construção de um memorial físico com significados sensíveis referentes a todo esse período de pandemia que ainda estamos passando.

Veja cada detalhe do projeto aqui.

O vídeo do projeto é belíssimo, vale a pena ver.

O projeto tem apoio da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo, mas procura apoio com a iniciativa privada e será construído na cidade de São Paulo.

Inumeráveis no Instagram.








sexta-feira, 10 de dezembro de 2021

Click Museus

 

Márcia Correa Bueno Degasperi
Unesp

Click Museus é o um projeto desenvolvido pelo Coletivo "Akangatu", memória em Tupi Guarani e tem como objetivo aproximar os museus às pessoas, colocando esses espaços como opções de lazer e entretenimento e não apenas educacional.

Além de visitas on-line a musues, há opções de acessos a conteúdos de eventos, cursos, obras de artistas nacionais, planos de aulas, editais e muito mais.

Imperdível!!!

Página: https://clickmuseus.com.br/

Instagram:

https://www.instagram.com/clickmuseus/

https://linktr.ee/clickmuseus

Twitter: https://twitter.com/ClickMuseus





sexta-feira, 3 de dezembro de 2021

Rio Claro já imunizou completamente 87,2% da população elegível

 

Eduardo Kokubun - Unesp/Rio Claro



Segundo boletim divulgado pela Fundação Municipal de Saúde, Rio Claro já aplicou mais de 350 mil doses de vacina. O Plano Nacional de Imunização prevê que a vacina contra a Covid-19 deve ser aplicada em pessoas com 12 anos ou mais de idade. Isso representa cerca de 179 mil pessoas em Rio Claro, 85,4% da população total. Dentre eles 173 mil receberam pelo menos uma dose de vacina e 156 mil já completaram o esquema vacinal. Outros 25,5 mil já receberam a dose de reforço.

Falta ainda aplicar pelo menos uma dose de vacina em cerca de 5,6 mil pessoas ou 2,7% da população. Outros 17 mil precisam receber a segunda dose.

A cobertura vacinal no município acompanha a tendência de São Paulo que é o estado do Brasil mais avançado na vacinação. Os resultados são visíveis: o número de casos despencou e quando há infeção os casos são leves. Isso significa muito menos hospitalizações e óbitos. 

Em novembro houve apenas nove internações de rioclarences devido à Covid-19, seis delas em não vacinados. 

A partir de hoje, Rio Claro passou a aplicar a dose de reforço 4 meses após a segunda dose.  A medida mostrou-se eficaz no Reino Unido, onde a proteção contra novos casos chegou a alcançar valores maiores do que 90%. 

Completar a vacinação, aplicar doses de reforço, uso de máscaras, evitar aglomerações, manter distanciamento social, evitar locais mal ventilados são medidas conhecidas e que voltaram a ser fortemente recomendadas com o aparecimento da variante Ômicron.