quarta-feira, 30 de março de 2022

Rio Claro atinge menor nível de novos casos Covid-19 em 678 dias.

 Eduardo Kokubun - Unesp


A pandemia continua em declínio em Rio Claro. Novos casos diminuem há dez semanas consecutivas, de internações há nove semanas e óbitos há oito.

Comparado com os 7 dias entre 10 e 16 de março, o número de novos casos, de ocupação de leitos em enfermaria e UTI e de óbitos diminuíram 71%, 54%, 47% e 50% respectivamente. Desde o início do mês, em 3/3 já são 87,5% menos pessoas infectadas, 74,1% e 78,6% menos leitos de enfermaria e de UTI ocupadas e 33,3% menos óbitos.

A elevada cobertura vacinal ajuda, e muito: 92,8% da população de Rio Claro tomou a primeira dose e 83,3% a segunda dose ou a vacina de dose única. 

Vacinar-se e manter precauções em locais pouco ventilados e com aglomerações são medidas para evitar surpresas. Países que liberaram as medidas de proteção com baixa cobertura vacinal estão vendo refluxo da pandemia com a subvariante BA.2 da ômicron, que no Brasil alcançou 27,2% em 19/03.


sexta-feira, 25 de março de 2022

Dimensão do número de mortes por Covid-19 e na guerra na Ucrânia

Adilson Roberto Gonçalves
IPBEN Unesp Rio Claro

O Brasil está fechando a semana com a média diária de 270 mortes por Covid-19. É um número assustador, correspondente ao número de passageiros de um avião de grande porte por dia de vidas levadas. Mas já não causa tanto impacto na mídia em função de ser um número em declínio e estar atingindo principalmente pessoas que não têm o quadro vacinal completo. É um efeito anestésico em função de tudo o que passamos. A pandemia se retrai e parece que migramos para um estágio de estar vencendo essa guerra.

Na Ucrânia completa-se um mês de outra guerra, deflagrada por interesses locais e ainda de difícil entendimento e aceitação. Questões políticas, econômicas e históricas à parte, verifica-se que não são mais fornecidos dados confiáveis do número de novas infecções e mortes por Covid-19 daquele país. Sabemos que a primeira vítima em toda guerra é a verdade e a informação epidemiológica e sanitária já não está mais acessível. No entanto, podemos comparar com dados anteriores ao início do conflito.

Segundo o repositório de dados sobre Covid-19 do Center for Systems Science and Engineering (CSSE) da Johns Hopkins University (https://github.com/CSSEGISandData/COVID-19), a média semanal de mortes por Covid-19 na Ucrânia oscilava entre 250 e 300 nos dois primeiros meses do ano. Aquele país possuía uma população de pouco mais de 44 milhões de habitantes, cerca de 20% de nossa população. Por esse parâmetro, estávamos melhores que eles.

A guerra continua matando e os especialistas calculam que mil civis lá morreram. O número de militares é mais nebuloso porque sua divulgação implica quase sempre em informação confidencial. Números que somente serão confiáveis após o fim do conflito, mas o milhar de civis oficialmente mortos na guerra na Ucrânia em um mês representa o equivalente a três ou quatro dias de mortes por Covid-19. Isso nos dá as dimensões dessas tragédias.

Onda Ômicron alcança décima semana de recuo em Rio Claro

 Eduardo Kokubun - Unesp/Rio Claro

Os novos casos de covid-19 voltaram aos níveis pré-ômicron. O número de novas internações e de óbitos alcançaram nível baixo, porém ainda não retornaram aos patamares antes da chegada da Ômicron. Como durante toda pandemia, o Sars-Cov-2 infecta pessoas de todas as idades, mas levam os mais idosos a desenvolverem as formas mais graves da doença.




O Estado de São Paulo completaram uma semana com a desobrigação do uso de máscaras em ambientes fechados, exceto no transporte público e serviços de saúde. Porém, mesmo com a desobrigação, o uso de máscaras não foi abandonado por parte da população.
Monitoramento realizado pelo Instituto Todos pela Saúde no Brasil, mostrou que em 19/03/2022, a subvariante BA.2 alcançava 27,2% ante 3,8% em 05/03/2022. Por enquanto, os efeitos desta subvariante mais infecciosa que aumentou casos na Alemanha, Reino Unido, França, Itália dentre outros países, não estão sendo sentidos no país. Na Dinamarca, essa subvariante tornou-se dominante, aumentou o número de novos casos, porém recuam há mais de cinco semanas.
A boa notícia é que embora a BA.2 seja mais transmissível do que a Ômicron original, ela não parece ser mais grave. Especialistas consideram que a BA.2 encontrou espaço para se disseminar onde a vacinação estagnou e/ou o uso máscaras e outras medidas de restrição foram liberadas muito rapidamente. Portanto, cautela nunca é demais.





Histórias para inspirar futuras cientistas

 

Márcia Correa Bueno Degasperi
Unesp


Histórias para inspirar futuras cientistas


No mês em que se comemora a mulher, a publicação de acesso aberto "Histórias para inspirar futuras cientistas", que trata da biografia de mulheres cientistas, é lançada para a valorização e o incentivo das mulheres na ciência. "Este volume é uma ação do Programa Mulheres e Meninas na Ciência, da Fiocruz, que se alinha ao movimento mundial para garantir que pessoas de todos os gêneros possam se tornar cientistas. Foi realizado com recursos do projeto 120 anos da Fiocruz." Para saber mais e baixar o livro, acesse o endereço aqui.




UNESP Rio Claro na mídia [25/03/2022]

 

Márcia Correa Bueno Degasperi
Unesp


UNESP Rio Claro na mídia

[25/03/2022]

Confira abaixo notícias

Morre Yocitero Hasui, ex-professor da Unesp de Rio Claro, aos 83 anos

https://www.jornalcidade.net/rc/morre-yocitero-hasui-ex-professor-da-unesp-de-rio-claro-aos-83-anos/203383/

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NOTA DE FALECIMENTO: YOCITERU HASUI

https://www.abc.org.br/2022/03/22/nota-de-falecimento-yociteru-hasui/

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A maratona de Hildebrando

https://www.icmc.usp.br/noticias/5692-a-maratona-de-hildebrando

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Urbanização intensa já afeta evolução de organismos na Terra

https://www.ecycle.com.br/urbanizacao-intensa-ja-afeta-evolucao-de-organismos-na-terra/

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BRK destaca qualidade da água distribuída à população de Santa Gertrudes e reforça importância da prática do consumo sustentável

https://cidadeazulnoticias.com.br/brk-destaca-qualidade-da-agua-distribuida-a-populacao-de-santa-gertrudes-e-reforca-importancia-da-pratica-do-consumo-sustentavel/

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domingo, 20 de março de 2022

Liberou, mas a máscara não caiu

Eduardo Kokubun - Unesp/Rio Claro

Uma, duas, três… dez… trinta … Interrompi a contagem quando atingi oitenta pessoas que passaram por mim num grande Shoping Center neste final de semana. Sessenta e cinco ou 81,25% usavam máscara como eu. Dentro dos estabelecimentos, a maioria esmagadora das pessoas que atendem o público, como vendedores, atendentes, caixa, garçom, pessoal de limpeza, também utilizavam mascara.  É o primeiro final de semana após a desobrigação em ambiente fechado anunciada com felicidade como o “momento tão esperado” pelo Governador do Estado.

A grande quantidade de gente usando máscaras não condiz com a euforia expressa por muitos dos governantes do país. Afinal, se a independência da máscara era tão esperada, porque somente a minoria a teria deixado de lado? Parece que parte importante da população sente que a pandemia não está tão controlada como as autoridades querem fazer parecer. Eles preferem continuar usando a proteção e esperar para ver os efeitos sobre a pandemia. Assim procedendo, talvez as pessoas se sintam um pouco mais no controle da situação.

O argumento apresentado por governantes em todos os cantos do mundo para o relaxamento de medidas de proteção contra a transmissão da Covid-19 é a boa evolução dos dados epidemiológicos nesta onda ômicron. O número de novos casos que aumentou explosivamente em poucas semanas, vêm de reduzindo consistentemente. Hospitalizações e óbitos que foram mais amenas nesta onda também se reduziram, enquanto um grande número de pessoas, incluindo crianças, já foram imunizadas. 

Contudo, para muitos especialistas, a liberação das medidas de proteção deveria ser feita mais gradualmente do que está sendo realizada pelos governantes no país. A julgar pela proporção de pessoas que ainda não abandonaram as máscaras, por enquanto, a voz dos especialistas tem falado mais alto. 








sexta-feira, 18 de março de 2022

UNESP Rio Claro na mídia [18/03/2022]

 

Márcia Correa Bueno Degasperi
Unesp


UNESP Rio Claro na mídia

[18/03/2022]

Confira abaixo notícias

Exposição abre Semana de Saraus de Literatura na Cãmara de Limeira

https://diariodejustica.com.br/exposicao-abre-semana-de-saraus-de-literatura-na-camara-de-limeira/

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Com as altas temperaturas do final do Verão, população deve estar atenta à proliferação do mosquito da dengue

https://cidadeazulnoticias.com.br/com-as-altas-temperaturas-do-final-do-verao-populacao-deve-estar-atenta-a-proliferacao-do-mosquito-da-dengue/

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Animais essenciais para a dispersão de sementes são os primeiros a sumir com o desmate

Pesquisa da Unesp mostra correlação entre desaparecimento de primatas como o bugio e muriqui e a menor incidência de árvore que dá fruto consumido por eles

https://www.acidadeon.com/saocarlos/cotidiano/NOT,0,0,1738639,animais-essenciais-para-a-dispersao-de-sementes-sao-as-primeiras-a-sumir-com-o-desmate.aspx

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Animais essenciais para a dispersão de sementes na Mata Atlântica são os primeiros a sumir com o desmate

Além dos primatas, foram incluídos no estudo dados sobre a dispersão de sementes por aves, morcegos, carnívoros, marsupiais, roedores e ungulados (cervídeos, antas, porcos-do-mato etc.).

https://www.progresso.com.br/cotidiano/meio-ambiente/animais-essenciais-para-a-dispersao-de-sementes-na-mata-atlantica-sao/387669/

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ABL e a Semana de Arte Moderna

 

Márcia Correa Bueno Degasperi
Unesp


ABL e a Semana de Arte Moderna


A Academia Brasileira de Letras (ABL) promove a partir dessa semana m ciclo de palestras sobre a Semana de Arte Moderna. O evento, que agora ocorre de forma presencial, também poderá ser visto e revisto no canal do Youtube da ABL.
"Através do pensamento de importantes nomes da cultura brasileira, as conferências buscam traçar um paralelo entre a Semana e os dias atuais."
"O ciclo Brasil Moderno tem um pé no passado, outro no presente e até mesmo um terceiro pé, se é que possível pensar, no futuro."

Programação do ciclo de conferências Brasil Moderno: 17/03: Memória e Desmemória da Semana de 22 - Acadêmico Antonio Carlos Secchin 24/03: Trópicos Utópicos - Eduardo Giannetti 31/03: De Pagu a Carlota Joaquina - Carla Camurati 07/04: Pixinguinha vai à Europa – Julio Ludemir 14/04: Antropofagia e Tropicália – Gilberto Gil 28/04: Mário e Oswald - É tudo para hoje - José Miguel Wisnik Local: Teatro Raimundo Magalhães Jr. Endereço: Avenida Presidente Wilson, 203, Castelo, Rio de Janeiro Horário: 17h30 Entrada gratuita Link para acompanhar pelo canal do Youtube.

Bio da ABL: https://linktr.ee/abletras

Notícia completa do evento aqui.





quarta-feira, 16 de março de 2022

Rio Claro tem nove semanas com transmissão em queda: internações e óbitos acompanham

Sem nova variante em grande circulação, comportamento preventivo é fundamental para evitar nova onda

Eduardo Kokubun - Unesp Rio Claro




 

A onda Ômicron chegou na semana após o Natal em Rio Claro e o contágio pela variante explodiu nas duas semanas seguintes. Depois do pico de novos casos entre 17 e 23 de janeiro, o contágio vem diminuindo há nove semanas. Os picos de internação e de óbitos, que ocorreram nas semanas seguintes, acompanham a mesma tendência de queda. Comparando com as ondas anteriores, uma proporção menor de infectados foram parar nos hospitais ou foram a óbito. Era o esperado, como aprendemos com os países onde a Ômicron chegou antes.

Quando a onda Ômicron começou a reduzir, vários países anunciaram a flexibilização ou até mesmo a total liberação das proteções contra novas infecções. Os limites de ocupação de espaços, o distanciamento físico, a apresentação de comprovante de vacinação, o uso de máscaras em ambientes abertos, fechados e no transporte público foram relaxados ou totalmente abolidos. 

Porém, durante a semana passada, alguns desses países começaram a ter novo aumento no número de novos casos. No ano passado, as ondas foram provocadas pelo surgimento de novas variantes como a Gama, Delta e Ômicron. Porém, no momento, não há nenhuma variante nova conhecida em grande circulação que justifique o que poderá ou não ser o início de uma nova onda. Segundo especialistas, o refluxo de casos ocorre por razões comportamentais: as pessoas circulam mais, aglomeram mais e usam menos as máscaras. Além disso, o número de pessoas que não estão em dia com a vacina vem aumentando.

Conforme adverte a Organização Mundial de Saúde, o mundo pode estar se aproximando do final da fase emergencial da pandemia. Ela continuará até que o vírus Sars-Cov2 deixe de circular por muitos países ao mesmo tempo. Como aprendemos ao longo desses dois anos, um aumento repentino de casos em algum país, mesmo do outro lado do globo terrestre, pode se disseminar rapidamente para outros países. 

Rio Claro vem conseguindo reduzir a transmissão da variante Ômicron e evitando casos graves pela vacinação. O comportamento de preventivo continua sendo importante para avançar no controle e deixar a fase emergencial no passado. Cuidemo-nos.



Preferência política e impacto nas mortes por Covid-19

Adilson Roberto Gonçalves
IPBEN Unesp Rio Claro

O negacionismo científico tem sido combatido diuturnamente não apenas nos meios acadêmicos, mas também pelos veículos de comunicação sérios e instituições públicas e políticas. Em especial, com a advento da pandemia do Sars-Cov-2, dois anos atrás, ficou crítica a questão dos que, primeiramente, não acreditavam na existência de um vírus tão letal e, posteriormente, propagaram a utilização de medicamentos ineficazes no combate à doença, desconsiderando a necessidade de distanciamento social, isolamento e uso de máscaras. Por fim, vimos ainda uma nova onda negacionista dos que eram - e ainda são - contra a vacina, mesmo comprovada sua eficácia e segurança.

Sabíamos que havia uma correlação muito estreita entre o negacionismo e escolhas políticas recentes no Brasil, pois a dimensão dos discursos anti-científicos não era condizente com o histórico de adesão à vacinação que nossa população sempre teve. A onda negacionista tinha - e ainda tem - um viés de adesão a uma linha política específica.

A revista The Lancet publicou nesta semana um artigo de pesquisadores brasileiros que, de forma independente, analisaram os dados de mortalidade de todos os municípios de nosso país pela Covid-19, procurando correlações com a escolha eleitoral no pleito de 2018, especificamente se os eleitores daquela cidade votaram ou não no atual presidente Jair Bolsonaro (veja o artigo no original em inglês aqui: https://www.thelancet.com/journals/lanam/article/PIIS2667-193X(22)00038-2/fulltext#seccesectitle0022).

O trabalho é profundo e complexo, pois são avaliados também outros fatores, tais como a dimensão de municípios para comparação e o IDH de cada um. A conclusão principal é que os municpíos que votaram majoritariamente a favor do então candidato Bolsonaro foram os que tiveram as piores taxas de mortalidade pela Covid-19, principalmente durante a segunda onda da epidemia em 2021. Os autores analisaram todas as ondas e flutuações de mortalidade e as correlações são bastante robustas, feitas por ferramentas estatísticas detalhadas no artigo.

A mistura de questões epidemiológicas com opinião política leva a uma insegurança sanitária para além de padrões da dinâmica de populações ou da mobilidade dos vírus. A análise científica dessa combinação é relevante, ainda mais que teremos neste ano novas eleições para cargos majoritários, presidente e governadores aí incluídos. 

sexta-feira, 11 de março de 2022

Coral Uirapuru

 

Márcia Correa Bueno Degasperi
Unesp


Coral Uirapuru


Sob a regência do maestro José Ricardo Godoy Ocampos, o Coral Uirapuru retorna suas atividades presenciais a partir de 16/03.
Os ensaios são sempre nas quartas-feiras, das 12h:30 às 14h, no anfiteatro da Biblioteca.
Essa semana, O Coral Uirapuru promoveu uma oficina para celebrar o retorno às atividades presenciais e promover o reencontro e a reintegração de todos. Esta oficina está registrada no no Instagram da Biblioteca.
Sempre presente na vida acadêmica, a Biblioteca do câmpus fez um pequeno registro do Coral Uirapuru nesses mais de 20 anos de atuação. Assista aqui.
Essa é uma oportunidade de desfrutar de momentos de descontração e leveza, após tanto tempo de reclusão e integrar a comunidade.
Mais sobre o Coral Uirapuru e contatos aqui.

Fica o convite para participar do Coral Uirapuru!!!



Foto: apresentação do Coral Uirapuru na varanda da Biblioteca em 2017


UNESP Rio Claro na mídia [11/03/2022]

 

Márcia Correa Bueno Degasperi
Unesp


UNESP Rio Claro na mídia

[11/03/2022]

Confira abaixo notícias

Areias do rio São Francisco carregadas pelos ventos deram origem e forma às dunas de Xique-Xique, na Bahia, nos últimos 100 mil anos

https://www.ecycle.com.br/o-velho-chico-e-seu-pequeno-deserto/

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Morre o pesquisador e professor José Luiz Timoni

https://www.jornalcidade.net/rc/morre-o-pesquisador-e-professor-jose-luiz-timoni/202362/

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Especialista explica como fazer o controle de cupins

https://www.bemparana.com.br/noticia/especialista-explica-como-fazer-o-controle-de-cupins-271144#.YidSvHrMLrc

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Unesp retoma ensino presencial a partir desta segunda-feira

https://www.j1diario.com.br/unesp-retoma-ensino-presencial-a-partir-desta-segunda-feira/

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Ministério Público instaura inquérito para apurar obra de barragem entre Rio Claro e Ipeúna

https://www.jornalcidade.net/rc/ministerio-publico-instaura-inquerito-para-apurar-obra-de-barragem-entre-rio-claro-e-ipeuna/202153/

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Elevação de temperatura já prejudica árvores de grande porte na Amazônia e pode afetar toda a estrutura da floresta, diz novo relatório do IPCC

Professora da Unesp que atuou como revisora do estudo, divulgado esta semana, explica que aquecimento global está mudando ritmos da natureza e afetando interações entre espécies. No Brasil, explosão do desmatamento torna quadro na floresta amazônica ainda mais grave.

https://jornal.unesp.br/2022/03/02/elevacao-de-temperatura-ja-prejudica-arvores-de-grande-porte-na-amazonia-e-pode-afetar-toda-a-estrutura-da-floresta-diz-novo-relatorio-do-ipcc/

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quinta-feira, 10 de março de 2022

Caem as máscaras

Adilson Roberto Gonçalves
IPBEN Unesp Rio Claro

O governo do Estado de São Paulo tornou não obrigatório o uso de máscaras de proteção facial em ambientes abertos. A medida foi publicada em 9 de março (Decreto 66.554/2022), com vigência imediata, ouvido o Comitê Científico de Saúde do Estado. Com isso, as pessoas poderão optar por não mais usar o equipamento de segurança sanitária, ainda que, após a vacinação completa, é a forma mais eficiente de prevenir a contaminação e a transmissão do coronavírus. A medida não vale para ambientes fechados, tais como restaurantes, escolas e locais de trabalho. Porém, nesta quinta-feira, 10 de março, já foram vistos frentistas em postos de combustíveis sem máscara e muitas pessoas caminhando em ruas de comércio com alta aglomeração também sem a proteçao facial.

Especialistas recomendam continuar usando a máscara, mesmo com indicadores mostrando que o pior da pandemia já passou, pois há muita transmissão entre pessoas, ainda que estejam imunizadas. O Comitê Unesp Covid-19  recomenda "fortemente a manutenção do uso de máscaras em todos os ambientes da Universidade", conforme comunicado enviado em 10 de março a toda a comunidade acadêmica. Lembremos que a desobrigação não impede o uso da máscara. A tendência será o afrouxamento do uso e da fiscalização também em ambientes nos quais ele continua obrigatório.

Já passamos por dois carnavais sem a devida comemoração e seguimos na ampliação da vacinação. Continuemos a usar a máscara, deixando que ela caia somente das faces daqueles que querem tirar algum outro proveito que não seja o bem estar e a proteção da população..

quarta-feira, 9 de março de 2022

Isolamento, máscara e vacina: dois anos de pandemia no Brasil

Em dois anos o 60% da população adotou o uso de máscaras e 73% se vacinaram. Circulação aumentou 11%.

Eduardo Kokubun. Unesp-Rio Claro

Distanciamento físico, uso de máscaras e vacinas são os meios mais conhecidos para conter a  Covid-19. O gráfico mostra como essas medidas foram adotadas pela população brasileira durante os 24 meses da pandemia.




Em vermelho, temos o número de casos registrados mensalmente no Brasil. A linha branca representa a porcentagem de residentes no Brasil que utilizam máscaras, conforme levantamento realizado pelo Instituto de Métricas e Avaliação em Saúde (IHME) da Universidade de Washington/EUA. Como indicador do isolamento, representado pela linha amarela, foi utilizada a média do relatório de mobilidade da comunidade do Google, que mede a variação em porcentagem de deslocamentos em localidades como supermercados, lazer, estações de transporte, trabalho, residência e outros: valores positivos indicam que as pessoas ficaram mais isoladas, reduzindo deslocamentos.  A linha azul representa a porcentagem de pessoas que tomaram alguma dose de vacina contra a Covid-19 (Our World in Data).

Os dados mostram três ondas de contágio: a primeira que ocorreu até outubro de 2020, a segunda até dezembro de 2021 seguida de uma terceira onde nos encontramos no momento. 

A chegada dos primeiros casos no Brasil em março de 2020 é marcada pela adoção de medidas de isolamento que alcançou um pico de 39% em abril do mesmo ano. O uso de máscaras cresceu mais lentamente, alcançando cerca de 75% da população em abril de 2020. Após o primeiro pico de casos em agosto de 2020, os comportamentos de proteção diminuíram.

A segunda onda foi mais prolongada do que a primeira e o aumento no número de infecções foi acompanhado por ligeiro aumento no uso de máscaras e isolamento. A chegada e avanço da vacinação marcam um refluxo no isolamento: após um pico de isolamento de 23% em março de 2021, a circulação de pessoas aumentou e passou a ser maior que aquela observada antes da pandemia em agosto de 2021. O uso de máscaras, embora tenha oscilado durante a segunda onda manteve-se elevada em cerca de 64%.

O Brasil entrou na terceira e mais recente onda provocada pela variante ômicon com mais de 77% da população com pelo menos uma dose de vacina. Neste curto tempo com explosão de casos não houve mudança substancial nem no uso de máscaras (58%), nem no isolamento (-11%).  O final deste segundo ano da pandemia é marcado, portanto, com uma parcela significativa da população vacinada (83% com vacinação iniciada e 73% completa) e adotando uso de máscaras (59%) que reduziu o risco da maior circulação de pessoas do que no início da pandemia (11%). 

Com casos despencando, baixo nível de hospitalizações e óbitos em relação às ondas anteriores, governos em diversos países, estados e municípios, no Brasil inclusive, vêm flexibilizando as restrições como a obrigatoriedade do uso de máscaras, limites na ocupação de ambientes. Porém, flexibilização não é sinônimo de fim da pandemia. O vírus continua a circular em várias localidades do mundo sofrendo mutações com consequências ainda imprevisíveis. As flexibilizações precisam ser graduais e seus impactos acompanhados continuamente para calibrá-las corretamente.



 The Institute for Health Metrics and Evaluation (IHME). Covid-19 Projections. Disponível em https://covid19.healthdata.org/brazil?view=mask-use&tab=trend. Acesso 09/03/2022.

Google. COVID-19: Relatórios de Mobilidade da Comunidade. Disponível em https://www.google.com.br/covid19/mobility/. Acesso 09/03/2022.

Our World in Data. Coronavirus Pandemic (COVID-19). Disponível em https://ourworldindata.org/coronavirus. Acesso 09/03/2022.

















O vírus insiste em circular entre nós com facilidade para encontrar um hospedeiro, enquanto a população, sem vislumbrar o fim do pesadelo, decreta, por conta própria, o fim da pandemia. Sem ação coordenada das partes envolvidas, poder publico, sociedade organizada, passaremos um longo período sob tensão desse pisca-pisca de abrir e fechar a atividade econômica de olho na luz amarela dos leitos em hospitais. (Nem pico, nem platô: a estratégia nem-nem contra a covid-19. BAC 25, 26/06/2020 https://sites.google.com/unesp.br/boletim-anti-covid-19/ed_anteriores/bac-25-26062020#h.4w6n5n4pz8r)


quinta-feira, 3 de março de 2022

Correlação entre vacinação e mortes por Covid-19

Adilson Roberto Gonçalves
IPBEN Unesp Rio Claro

O gráfico mostra dados do número de mortes por Covid-16 (reportados por milhão de pessoas) em função da cobertura vacinal completa (em %). São informações de dois meses atrás relativos somente aos países europeus, mas o comportamento é semelhante para o resto do mundo (https://www.tudocelular.com/tech/noticias/n184468/coronavirus-relacao-vacina-morte-covid-19-mundo.html). Cada ponto corresponde a um país. A compilação foi feita a partir de dados do cientista político Ian Bremmer em sua conta do Twitter (@ianbremmer). A correlação entre a maior porcentagem de vacinados e o menor índice de mortes por Covid-19 é evidente, mas é interessante analisar dois pontos.


A predição sobre a queda de mortalidade pela vacinação não é automática nem confiável, pois o conjunto de dados (28, neste caso) é que leva à correlação. Nota-se que há dois países, com coberturas vacinais completas idênticas (Finlândia e Lituânia), mas com índice de mortalidade totalmente opostos. A equação de correlação retirando esses dois pontos permanece praticamente a mesma. Ou seja, se não existisse dados para esses dois países e fosse aplicada a previsão, chegaríamos em valores totalmente equivocados para ambos. No mais, é uma característica epidimiológica a ser avaliada: vacinar salva vidas. O negacionista que apostar em ficar no ponto da Finlândia (ponto verde), ou seja, vacinar pouco e com poucas mortes, pode cair no lado da Lituânia (ponto vermelho), com um número muito maior de vidas perdidas.

O outro aspecto é o caráter linear de tal correlação, mostrada pela reta preta inclinada no gráfico entre os pontos. Ela não é necessariamente aderente aos pontos em todas as porcentagens analisadas. Em fenômenos naturias, a linha reta é sempre a primeira escolha, não porque seja comum, mas porque é mais fácil de lidar matematicamente. Mesmo em outros processos que são exponenciais, procura-se fazer a linearização das informações por meio de transformações matemáticas simples, aprendidas na educação básica, tal como graficar o logaritmo do número. No caso vemos que para a região com vacinação completa acima de 60%, há pouca correlação entre valores, os pontos ficam dispersos (pontos dentro do retângulo verde). Ou seja, com boa cobertura vacinal, as mortes não são determinadas apenas pela falta de imunização. Por outro lado, com baixa vacinação, a relação direta e linear com a perda de vidas é mais evidente (região destacada pelo retângulo vermelho no gráfico).

quarta-feira, 2 de março de 2022

Livraria Móvel da Unesp em Rio Claro

 

Márcia Correa Bueno Degasperi
Unesp


Livraria Móvel da Unesp em Rio Claro


Na volta das atividades presenciais, a Livraria Unesp Móvel estará em Rio Claro no jardim público central de 07 a 12 de março.

Montada sobre um caminhão-baú e com área útil de 20 metros quadrados, a Livraria Unesp Móvel foi concebida para circular por todo o país, levando livros a cidades carentes de livrarias e bibliotecas.

Ótima oportunidade para atualizar a sua bibliografia.

Facebook: https://www.facebook.com/livrariamovel/




UNESP Rio Claro na mídia [02/03/2022]

 


Márcia Correa Bueno Degasperi
Unesp


UNESP Rio Claro na mídia

[02/03/2022]

Confira abaixo notícias

Rio Claro tem mais de 61 mil pessoas com alguma dose da vacina contra Covid atrasada

Prefeitura tem feito apelo aos moradores, para que procurem os postos de vacinação, e intensificado ações de busca ativa.

https://g1.globo.com/sp/sao-carlos-regiao/noticia/2022/02/23/rio-claro-tem-mais-de-61-mil-pessoas-com-alguma-dose-da-vacina-contra-covid-atrasada.ghtml

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Estudo da Unesp aponta que Rio Claro teria 374% mais óbitos por Covid sem vacinação

https://www.jornalcidade.net/rc/estudo-da-unesp-aponta-que-rio-claro-teria-374-mais-obitos-por-covid-sem-vacinacao/201357/

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Presidente da Comissão Científica da FPJudô recebe certificado de pós-doutorado da Unesp

https://revistabudo.com.br/presidente-da-comissao-cientifica-da-fpjudo-recebe-certificado-de-pos-doutorado-da-unesp/

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Saúvas surgiram há 8,5 milhões de anos e podem ter se beneficiado da expansão do Cerrado, indica estudo

No entanto, a recente expansão da agropecuária na região parece estar afetando negativamente a biodiversidade desses insetos

https://umsoplaneta.globo.com/biodiversidade/noticia/2022/02/26/sauvas-surgiram-ha-85-milhoes-de-anos-e-podem-ter-se-beneficiado-da-expansao-do-cerrado-indica-estudo.ghtml

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Disposição: como recuperar a boa forma após enfrentar a covid-19

https://www.fashionbubbles.com/saude/disposicao-apos-a-covid-19/

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Avanço da agricultura no Cerrado favorece as saúvas

https://www.agrolink.com.br/noticias/avanco-da-agricultura-no-cerrado-favorece-as-sauvas_462747.html

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