Adilson Roberto Gonçalves
IPBEN Unesp Rio Claro
Como as curvas de casos e de mortes registradas até aqui têm forte semelhança com as da Europa, o risco de uma quarta onda ainda é real. Não devemos baixar a guarda, continuando e intensificando a vacinação, mantendo distanciamento social e, fundamentalmente, usando a máscara em todas as situações.
Na Europa há problemas com a vacinação devido a movimentos localizados anti-vacina e alguma falta de logística. Aqui, o Plano Nacional de Imunização está sendo conduzido mesmo com interinos na coordenação. Também temos algumas iniciativas negacionistas, como bem lembrou o professor Raul Borges Guimarães em sua live (https://www.youtube.com/watch?v=91z2Rtzxi1w), citando municípios como Bauru que têm administração negacionista e investiram tempo e esforços no uso de medicamentos sem eficácia ao invés de uma política de contenção de danos. Isso no início da pandemia que deixaram reflexos até hoje, segundo o professor.
Os mapas apresentados pelo professor Raul mostram que a retração da pandemia é inversa à da contaminação inicial e tem forte influência da vacinação. A terceira dose já está sendo aplicada com planos de ampliação para profissionais da educação, tal como no início desse ano em relação às primeiras doses.
Lembremos que as iniciativas de abolir o uso da máscara são vistas com muita cautela e restrição pelos especialistas, pois ainda não chegamos à totalidade das pessoas vacinadas e a reinfecção é real, como revela o que está acontecendo na Alemanha, por exemplo. O incômodo pelo uso da máscara é muito menor do que a necessidade de uma intubação respiratória.
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