quinta-feira, 7 de outubro de 2021

O QUE FOI NOTÍCIA - Newsletter da Revista VEJA-Coronavírus, 07/10/2021

Alexandre Perinotto - IGCE/UNESP

O QUE FOI NOTÍCIA

Resumo da Newsletter VEJA – Coronavírus07/10/2021

 

Até o momento, a pandemia do novo coronavírus já deixou 236.571.581 contaminados e 4.829.769 mortos no mundo. No Brasil são 21.516.967 contaminados e 599.359 mortos. Os dados são da Universidade Johns Hopkins.

 

O número de doses de vacina aplicadas no planeta chegou a 6,41 bilhões. No Brasil são 246.881.216 de unidades administradas. Os dados são da Bloomberg (mundial) e de VEJA (nacional).

 

VACINAS CONTRA A DELTA

O primeiro grande estudo feito para avaliar a eficácia das vacinas contra a variante delta mostrou que pessoas infectadas com a mutação têm menos probabilidade de transmitir a outras se já estiverem imunizadas com ao menos uma dose. No entanto, o efeito é relativamente pequeno e diminui três meses após a aplicação da segunda injeção. A pesquisa analisou dados de 139.164 contatos próximos a 95.716 infectados entre janeiro e agosto de 2021, no Reino Unido, quando as variantes alfa e delta eram as causadoras da maioria dos casos. A descoberta reforça a importância da vacinação coletiva e também a campanha para a dose de reforço.

 

TESTE BRASILEIRO

Pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos criaram um novo teste para detecção do coronavírus na saliva. Além de identificar a presença do vírus, o dispositivo também mostra a carga viral da pessoa infectada por meio de um marcador que emite luz a partir de reações eletroquímicas. Assim, na presença do material genético do vírus, uma reação emite luz vermelha e aponta o resultado positivo. Já a carga viral é detectada pela intensidade da luz. A tecnologia de baixo custo pode ser ligada a um smartphone e, segundo Ronaldo Censi, coordenador do projeto, tem a mesma sensibilidade e precisão dos testes RT-PCR, os mais confiáveis.​

 

TRATAMENTO PREVENTIVO

A AstraZeneca pediu ao FDA, agência que regula medicamentos nos EUA, a autorização emergencial para um tratamento preventivo contra o agravamento da Covid-19. Chamado de AZD 7442, o remédio é indicado a pacientes imunossuprimidos, como transplantados e aqueles que estão tratando o câncer. Exatamente por causa da menor atividade do sistema imunológico, esses indivíduos não criam uma resposta forte o suficiente após a vacinação. Ou seja, trata-se de um tratamento complementar à imunização. Estudos mostraram que o medicamento reduziu o desenvolvimento de forma grave da doença em 77% dos pacientes.

 

SPUTNIK À DERIVA

A vacina russa contra a Covid-19 Sputnik V está praticamente descartada no Brasil. O imunizante não conseguiu a aprovação da Anvisa e nem entregou os documentos exigidos pelo órgão. Além disso, desde a atualização de 15 de setembro do Plano Nacional de Imunizações sobre a previsão de doses a serem recebidas, passou a constar a informação de que o contrato a respeito do fármaco se encontra em fase de rescisão. Em junho, a Anvisa chegou a autorizar a importação por quinze estados, mas os próprios governadores suspenderam o acordo. De toda a informação pedida pela agência sanitária para aprovar o uso emergencial, 63,75% estão com sua complementação pendente. 

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