Alexandre Perinotto - IGCE/UNESP
O
QUE FOI NOTÍCIA
Resumo
da Newsletter VEJA – Coronavírus – 06/10/2021
Até o
momento, a pandemia do novo coronavírus já deixou 235.908.859
contaminados e 4.818.982 mortos no mundo. No Brasil são 21.499.074
contaminados e 598.829 mortos. Os dados são da Universidade Johns
Hopkins.
O número
de doses de vacina aplicadas no planeta chegou a 6,39 bilhões. No Brasil
são 244.859.547 de unidades administradas. Os dados são da Bloomberg
(mundial) e de VEJA (nacional).
IMPASSE
DA CORONAVAC
O
ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que o governo federal só firmará um
novo contrato com o Instituto Butantan para a compra de doses da CoronaVac
quando a vacina tiver registro definitivo na Anvisa. Atualmente, quatro
imunizantes estão no Programa Nacional de Imunizações: Pfizer-BioNtech, Oxford-AstraZeneca,
Janssen e CoronaVac. No entanto, somente as duas primeiras possuem o registro
definitivo, as outras contam com autorização emergencial. O Butantan finalizou
em setembro a entrega das 100 milhões de unidades do fármaco referentes aos
dois primeiros contratos. Queiroga disse ainda que o corpo técnico da pasta já
planeja a campanha de vacinação contra a Covid-19 para 2022.
FLEXIBILIZAÇÃO
DE MÁSCARAS
O
secretário municipal de Saúde de São Paulo, Edson Aparecido, afirmou que a
prefeitura estuda flexibilizar o uso de máscaras ainda em outubro. A ideia
seria tirar a obrigatoriedade em lugares abertos assim que 100% dos adultos da
capital estiverem totalmente vacinados. A estimativa é que isso ocorra até o
fim deste mês. Até o momento, 82,7% das pessoas com mais de 18 anos completaram
o esquema vacinal, enquanto 97,5% dos adolescentes receberam a primeira dose. A
gestão paulistana espera também que os casos e mortes continuem caindo para que
a flexibilização seja confirmada.
COMPLICAÇÕES
CARDÍACAS
O
Instituto do Coração de São Paulo criou um score de risco para o
eventual surgimento de complicações cardíacas em pacientes com Covid-19.
Segundo o cardiologista Roberto Kalil Filho, coordenador do trabalho, ele
"servirá como um guia para auxiliar médicos na identificação precoce
daqueles que potencialmente podem apresentar danos cardíacos, na orientação dos
cuidados e tratamentos indicados a esses pacientes". A iniciativa é a
primeira do tipo na América do Sul e foi desenhada de acordo com o perfil do
brasileiro. O recorte agora faz parte do conjunto de estudos mundiais sobre
intercorrências cardíacas em pacientes com Covid.
DEPRESSÃO
EM ALTA
Um estudo realizado nos EUA e publicado na revista The Lancet Regional Health – Américas revelou que 32,8% dos adultos do país expressaram sintomas depressivos elevados em 2021. O índice é superior aos 27,8% registrados nos primeiros meses de 2020 e dos 8,5% verificados antes do início da pandemia, o que indica que a depressão aumentou entre os americanos. De acordo com o levantamento, pessoas com a renda mais baixa são as que mais sofreram os impactos. Os solteiros também aparecem como um grupo relevante entre os prejudicados. Um dos autores do trabalho, o professor Sandro Galea, disse que, "desta vez, os sintomas não seguem os padrões pós-traumáticos" observados em outras crises.
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