quarta-feira, 6 de outubro de 2021

O QUE FOI NOTÍCIA - Newsletter da Revista VEJA-Coronavírus, 06/10/2021

Alexandre Perinotto - IGCE/UNESP

O QUE FOI NOTÍCIA

Resumo da Newsletter VEJA – Coronavírus06/10/2021

 

Até o momento, a pandemia do novo coronavírus já deixou 235.908.859 contaminados e 4.818.982 mortos no mundo. No Brasil são 21.499.074 contaminados e 598.829 mortos. Os dados são da Universidade Johns Hopkins.

O número de doses de vacina aplicadas no planeta chegou a 6,39 bilhões. No Brasil são 244.859.547 de unidades administradas. Os dados são da Bloomberg (mundial) e de VEJA (nacional).

 

IMPASSE DA CORONAVAC

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que o governo federal só firmará um novo contrato com o Instituto Butantan para a compra de doses da CoronaVac quando a vacina tiver registro definitivo na Anvisa. Atualmente, quatro imunizantes estão no Programa Nacional de Imunizações: Pfizer-BioNtech, Oxford-AstraZeneca, Janssen e CoronaVac. No entanto, somente as duas primeiras possuem o registro definitivo, as outras contam com autorização emergencial. O Butantan finalizou em setembro a entrega das 100 milhões de unidades do fármaco referentes aos dois primeiros contratos. Queiroga disse ainda que o corpo técnico da pasta já planeja a campanha de vacinação contra a Covid-19 para 2022.

 

FLEXIBILIZAÇÃO DE MÁSCARAS

​O secretário municipal de Saúde de São Paulo, Edson Aparecido, afirmou que a prefeitura estuda flexibilizar o uso de máscaras ainda em outubro. A ideia seria tirar a obrigatoriedade em lugares abertos assim que 100% dos adultos da capital estiverem totalmente vacinados. A estimativa é que isso ocorra até o fim deste mês. Até o momento, 82,7% das pessoas com mais de 18 anos completaram o esquema vacinal, enquanto 97,5% dos adolescentes receberam a primeira dose. A gestão paulistana espera também que os casos e mortes continuem caindo para que a flexibilização seja confirmada.

 

COMPLICAÇÕES CARDÍACAS

O Instituto do Coração de São Paulo criou um score de risco para o eventual surgimento de complicações cardíacas em pacientes com Covid-19. Segundo o cardiologista Roberto Kalil Filho, coordenador do trabalho, ele "servirá como um guia para auxiliar médicos na identificação precoce daqueles que potencialmente podem apresentar danos cardíacos, na orientação dos cuidados e tratamentos indicados a esses pacientes". A iniciativa é a primeira do tipo na América do Sul e foi desenhada de acordo com o perfil do brasileiro. O recorte agora faz parte do conjunto de estudos mundiais sobre intercorrências cardíacas em pacientes com Covid.

 

DEPRESSÃO EM ALTA

Um estudo realizado nos EUA e publicado na revista The Lancet Regional Health – Américas revelou que 32,8% dos adultos do país expressaram sintomas depressivos elevados em 2021. O índice é superior aos 27,8% registrados nos primeiros meses de 2020 e dos 8,5% verificados antes do início da pandemia, o que indica que a depressão aumentou entre os americanos. De acordo com o levantamento, pessoas com a renda mais baixa são as que mais sofreram os impactos. Os solteiros também aparecem como um grupo relevante entre os prejudicados. Um dos autores do trabalho, o professor Sandro Galea, disse que, "desta vez, os sintomas não seguem os padrões pós-traumáticos" observados em outras crises. 

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