sexta-feira, 30 de julho de 2021

O QUE FOI NOTÍCIA - Newsletter da Revista VEJA - Coronavírus - 30/07/2021

 Alexandre Perinotto - IGCE/UNESP

O QUE FOI NOTÍCIA

Resumo da Newsletter VEJA – Coronavírus30/07/2021

Até o momento, a pandemia do novo coronavírus registra, segundo a Universidade Johns Hopkins:

No mundo: 196.741.728 contaminados e 4.201.788 mortos.

No Brasil: 19.839.369 contaminados e 554.497 mortos.

O número de doses de vacina aplicadas no planeta chegou a 4,02 bilhões. Enquanto no Brasil são 139.141.390 de unidades administradas. Os dados são da Bloomberg (mundial) e da Revista VEJA (nacional).

 

SPRAY VIROU FUMAÇA

Sempre em busca de um remédio miraculoso contra a Covid-19, o governo chegou a apostar suas fichas em um spray israelense à base de uma proteína que provocaria uma reação no organismo capaz de minimizar os efeitos da doença. Atrás do negócio tratado por Bolsonaro como "milagroso", dez autoridades brasileiras foram a Israel em março para conhecer o produto. Reportagem da Revista VEJA mostra que, passados quatro meses, a euforia em torno do spray se dissipou. O governo desembarcou da história da "cloroquina nasal" sem dar explicações. O único rastro visível foi a conta de 88.000 reais paga pelos cofres públicos para bancar a viagem.

 

DOSE EXTRA EM ISRAEL

Em nova tentativa de controlar a disseminação da variante delta e o aumento de casos de Covid-19, Israel decidiu aplicar uma dose de reforço da vacina da Pfizer em pessoas com mais de 60 anos. Serão elegíveis para a terceira inoculação idosos que foram vacinados há pelo menos cinco meses. Nesta semana, a farmacêutica afirmou que uma terceira injeção aumenta significativamente os níveis de anticorpos contra várias versões do vírus. Os dados do estudo, contudo, ainda não foram publicados. Ainda assim, um painel de especialistas israelenses aconselhou o governo de Naftali Bennett a realizar a campanha de reforço.

 

PRODUTIVIDADE TÓXICA

A disseminação do home office com a chegada da pandemia, que incorporou o escritório ao ambiente doméstico, esgarçou os limites da jornada e cultivou o que vem sendo chamado de "produtividade tóxica", uma situação em que a pessoa acorda e vai dormir trabalhando, com efeitos negativos para o bem-estar, a saúde mental e o próprio desempenho. Conforme mostra matéria de da Revista VEJA, o excesso é sentido intensamente no Brasil: em uma pesquisa recente com trabalhadores de oito nacionalidades, realizada pela Microsoft, os brasileiros foram os que mais se disseram exaustos com o ritmo remoto, em que muita gente ainda patina para encontrar o necessário equilíbrio.

 

COVID-19 EM TÓQUIO

O Japão registrou mais de 10.000 novos casos de Covid-19 em 24 horas, um recorde desde o início da pandemia no país. Apenas em Tóquio, que sedia os Jogos Olímpicos, foram 3.865 infectados, o maior número pelo terceiro dia seguido. Segundo a governadora da capital, Yuriko Koike, o sistema de saúde está sob forte pressão e há estimativa de os casos chegarem a 4.500 por dia na cidade em agosto. A nova onda na região metropolitana acontece, principalmente, devido à propagação de novas variantes, que são mais contagiosas, como a delta. Koike garantiu, no entanto, que a alta de casos não tem relação com a Olimpíada.


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