ente 80% e 90% neste ano. É a gangorra das variantes P.1. e P.2 que catapultou o risco de morrer em 4 a 11 vezes nos adultos de 20 a 40 anos.
A partir de fevereiro a proporção de óbitos em maiores de 90 anos despencou de 12% para quase desaparecer em abril. O mesmo ocorreu na faixa de 80 a 90 anos, que reduziu de cerca de 40% para uns 10%. Portanto, as formas mais graves, com o pior desfecho, diminuíram substancialmente nas pessoas vacinadas.
Os efeitos da variante aparecem quando examinamos os óbitos naqueles abaixo de 60 anos, em laranja (50 a 60 anos), amarelo (40 a 50 anos) e verde (20 a 30 e 30 a 40 anos). De 16% em fevereiro passaram para 39% dos óbitos em abril.
O perfil da pandemia em Rio Claro vem se modificando rapidamente neste primeiro quadrimestre do ano. De um lado, a vacinação vem poupando os mais idosos, que formou o grupo etário de maior risco: cerca de 75% das mortes no ano passado. Estamos nos aproximando de completar a aplicação da 1.ª dose em idosos com mais de 60 anos até o início de maio e 2.ª dose em julho. Isso traria a perspectiva de reduzir óbitos para apenas 25%.
Contudo, esse efeito benéfico da vacinação está ameaçado pela chegada da variante P.1 que atinge os mais jovens menos vulneráveis no ano passado. É necessário lembrar que 86% de todos os casos em Rio Claro ocorreram em pessoas com menos de 60 anos. É o contingente de pessoas que são ativas no mercado de trabalho e que mais circulam pelas ruas. Pequenos aumentos no risco de evolução para formas graves terão fortes aumentos no sistema hospitalar e estatísticas de óbitos.
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