quarta-feira, 18 de agosto de 2021

O QUE FOI NOTÍCIA - Newsletter da Revista VEJA-Coronavírus - 18/08/2021

 Alexandre Perinotto - IGCE/UNESP

O QUE FOI NOTÍCIA

Resumo da Newsletter VEJA – Coronavírus18/08/2021

Até o momento, a pandemia do novo coronavírus registra, segundo a Universidade Johns Hopkins:

No mundo: 208.653.614 contaminados e 4.383.333 mortos.

No Brasil: 20.416.183 contaminados e 570.598 mortos.

 

O número de doses de vacina aplicadas no planeta chegou a 4,78 bilhões. Enquanto no Brasil são 168.778.460 de unidades administradas. Os dados são da Bloomberg (mundial) e da Revista VEJA (nacional).

 

SETE MESES DE VACINAÇÃO

O Brasil completou sete meses de vacinação contra a Covid-19. No período, mais de 168,7 milhões de doses foram aplicadas, 57,9% dos brasileiros receberam uma dose e 24,4% estão totalmente protegidos com as duas injeções ou a dose única da Janssen. Em termos de comparação, no 210º dia de campanha, os Estados Unidos tinham 55,27% da sua população vacinada com uma dose, taxa 4,8% menor que a brasileira no mesmo período. A imunização segue impactando na média móvel de casos, que voltou a ficar estável após onze dias consecutivos em queda, e também na de mortes, que registrou o menor índice desde 7 de janeiro.

 

CAMPANHA EM SP

O governo de São Paulo realizou a maior reabertura de atividades econômicas desde o início da pandemia. Agora, estão permitidas a realização de eventos sociais, feiras corporativas e o funcionamento de museus. Para os setores de comércio e serviços, não há mais limitação de público ou de horário de funcionamento. O uso de máscara e o distanciamento social, contudo, seguem obrigatórios. Eventos como shows com público em pé e casas noturnas continuam proibidos. Após imbróglio entre o governo Doria e o governo federal em relação ao envio de vacinas, o ministro do STF Ricardo Lewandwoski ordenou que o Ministério da Saúde garanta as vacinas necessárias para aplicação da segunda dose no estado.

 

MISTURA DE VACINAS

O governo do Rio de Janeiro autorizou a aplicação da vacina da Pfizer-BioNTech como segunda dose para quem recebeu a primeira injeção do imunizante de Oxford-AstraZeneca. A Secretaria de Estado de Saúde ressaltou que a intercambiabilidade com essas vacinas só poderá ser realizada se os municípios registrarem falta do fármaco de Oxford para completar o esquema vacinal. A decisão foi tomada em conjunto com a equipe de especialistas do Conselho de Análise Epidemiológica do governo. O Ministério da Saúde já havia autorizado a mistura "em situações de exceção" e citado estudos que indicaram boa resposta imune na adoção do esquema.

 

TERCEIRA DOSE NOS EUA

 Os EUA devem recomendar a aplicação de uma terceira dose das vacinas contra a Covid-19 da Pfizer-BioNTech e da Moderna para toda a população e não apenas os imunodeprimidos, segundo informações do jornal The New York Times. A dose extra será aplicada oito meses após a conclusão do esquema vacinal com duas doses, segundo funcionários do governo disseram à publicação. A adoção da nova política depende da autorização da FDA, agência que regula medicamentos no país, que na semana passada liberou a dose extra para pessoas com sistema imunológico enfraquecido. A expectativa do governo é que a agência autorize a ampliação da estratégia ainda nesta semana e o início da aplicação aconteça em meados de setembro.


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