Adilson Roberto Gonçalves
IPBEN Unesp Rio Claro
As psicólogas Andréia Haddad e Mariana Tavares debateram a natureza do luto em evento da Rede Emancipa de Educação Popular, no dia 28/4. Ali foram abordadas, principalmente, as implicações do luto quando ele não é superado, passando a ser uma disfunção, uma outra doença. O vídeo do debate ainda não está disponível no canal do Núcleo de Psicologia da Rede, mas fica aqui o endereço.
Primeiramente, como atestaram Andréia Haddad e Raquel Almeidah, outra psicóloga participante do evento, o livro de Elisabeth Kübler-Ross On death and dying continua sendo estudado para elucidar os estágios do luto e suas conclusões se mantêm aceitas, mesmo com divergências observadas pelos especialistas. Os estágios do luto a serem superados são, segundo essa autora, choque, negação, raiva, negociação, depressão ou aceitação. Essas duas últimas variantes são divergentes e consequência do que foi trabalhado nas etapas anteriores. Recomenda-se a consulta ao verbete enciclopédico e, a partir daí, a consulta a material em que sua obra foi analisada, como esta disponível em pdf (acesse aqui).
A pesquisadora Mariana Tavares, por sua vez, mostrou resultados preliminares de uma abordagem de prevenção ao luto, uma vez que ele acontecerá, inevitavelmente. O fundamento é já trabalhar com familiares de pacientes graves da Covid-19, procurando a aceitação. Ainda que seja um trabalho não publicado na forma convencional, contém elementos que podem ser úteis para diminuir a chance de que uma nova doença aparece, associada à depressão, considerando a gravidade da pandemia em que vivemos.
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