Vacinação globalizada e a falta de seringas e agulhas
(é o fim da picada)
Adilson Roberto Gonçalves
IPBEN - Rio Claro
Poderia ser uma piada de mal gosto dizer que é o fim da picada a falta de logística e capacidade do governo federal em adquirir seringas e agulhas para a vacinação contra a Covid-19. Infelizmente, é a nossa realidade, não distopia fictícia. Após o fracasso na compra regular, foi anunciado o acordo para o fornecimento, sem licitação, de parte do material necessário para a imunização da população. Houve uma série de denúncias de mal uso do dinheiro público durante a pandemia e o ato precisa ser bem acompanhado pelos órgãos de controle.
Uma observação pessoal: necessitei levar um animal de estimação ao veterinário que me disse que agulhas "cegas" estão sendo comercializadas, que dificultam a penetração pela pele para a injeção.
Continua a indefinição quanto à data de início da vacinação no Brasil, pois a Fiocruz também decidiu solicitar somente esta semana o registro provisório da AstraZeneca junto à Anvisa e o registro da Corovac, produzida em conjunto com o Butantan foi mais uma vez adiado, também prometido para a semana em curso.
Um outro país entra no radar. A Índia.
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