Durante todo mês de julho de 2020, no pior momento da pandemia, Rio Claro registrou 42 mortes. Março já acumula 34 mortes, incluindo um recém-nascido. Sem interromper o contágio, necessidade de leitos poderá chegar a 200.
Eduardo Kokubun, UNESP
Este mês de março já coleciona vários recordes da pandemia no município. No dia 03/03 foi atingido o pico de 132 leitos ocupados no município ante os 94 registrados na primeira onda em 18/06/2020. Em 15/03, a nova marca de 141 internados chegou com outro recorde de 76 pessoas internadas em UTI.
Marcou o dia também o óbito de um recém-nascido de apenas 4 dias. Houve um total de 6 óbitos num único dia, igualando o anterior em 25/06/2020.
Decorridos 7 dias do início da fase vermelha, e o primeiro da fase emergencial no Estado, não há ainda indícios de que Rio Claro tenha freado a corrente de transmissão do vírus. Pelo contrário, o número médio de casos aumentou de 55 para 75 por dia em uma semana. Isso deve impactar ainda no número de internações e óbitos nas próximas semanas.
No gráfico, temos a representação do número de leitos ocupados em Rio Claro desde novembro do ano passado. Há 3 semanas ela vem acompanhando a tendência das linhas pontilhadas. Se não houver nenhuma mudança na pandemia, é possível que em dez dias, Rio Claro necessite de 200 leitos para acomodar os enfermos com Covid-19 e as síndromes gripais mais graves. Hoje, temos 155 disponíveis.
Para completar passamos ontem e hoje aguardando o desfecho da troca do Ministro da Saúde. Foi um dia de tirar o fôlego.
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