Adilson Roberto Gonçalves IPBEN - UNESP
O Reino Unido começou a imunizar sua população duas semanas atrás com a vacina da Pfizer/Biontech, iniciando pelos idosos e profissionais da saúde. Essa vacina junto com a da Moderna passaram a ser aplicadas nos Estados Unidos há uma semana. Canadá, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Israel também iniciaram suas ações de aplicação de vacinas à população. A Europa antecipou o início da vacinação para o domingo, 27 de dezembro. China e Rússia informaram que iniciaram a aplicação das vacinas desenvolvidas nesses países - Sinovac e Sinopharm na China e Sputnik V na Rússia. As imagens de Benjamin Netanyahu e Joe Biden sendo vacinados são emblemáticas e usadas como auxiliares para divulgar a importância e a segurança da vacinação (https://g1.globo.com/bemestar/vacina/noticia/2020/12/22/vacina-contra-a-covid-19-veja-paises-que-ja-comecaram-a-imunizacao.ghtml).
A CoronaVac produzida pelo Instituto Butantan em São Paulo em parceria com a Sinovac chinesa ainda não foi certificada pela Anvisa, mas o governo paulista lançou plano de vacinação com data inicial em 25 de janeiro. O registro provisório para uso emergencial era programado para semana passada, mas os responsáveis disseram que faltavam poucos dados para o registro definitivo. Aguardariam a conclusão dos estudos para nesta semana proceder à solicitação, o que deve acontecer nesta quarta-feira, dia 23 de dezembro.
Uma nova linhagem (também chamada de cepa) do coronavírus foi identificada no Reino Unido com poder de contágio até 70% maior do que as linhagens até aqui estudadas. Isso significa um cuidado maior ainda para evitar contato e proximidade entre pessoas. As autoridades de saúde dizem que as vacinas em estudo e aplicação dão conta de proteger o indivíduo também contra essa variante, que é muito comum acontecer em se tratando de vírus. No entanto, novas medidas de restrição de circulação de pessoas provenientes do Reino Unido estão sendo adotadas (https://g1.globo.com/bemestar/vacina/).
Estima-se que já tenham sido vacinados 2,5 milhões de pessoas ao redor do mundo, com menos de uma dúzia de relatos de reações alérgicas. Para alcançar a imunidade de grupo, é necessário que ao menos metade da população se vacine. Os números atuais dão conta de que nem um milésimo desse patamar foi alcançado, mas iniciamos o processo, demos o primeiro passo. E isso é muito importante.
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